Antes de cada revelação ou visão vinda de uma santidade, aquele a qual será atribuído a tarefa de partilhar e carregar este fardo deverá ser preparado.
E foi o que ocorreu aos três pastorinhos de Fátima; Jacinta, Lúcia e Francisco.
Nossa Senhora enviou aos três o Anjo de Portugal, também conhecido como o Anjo da Paz.
Para que ensinasse a eles as jaculatórias e orações para estarem prontos para receber a Virgem Santíssima.
A aparição deste ser celeste, nos mostrou o que Nossa Senhora que dizer ao mundo naquela época de guerra; precisávamos de paz.
Mas entre tantas hierarquias e anjos celestiais, por qual razão Ela enviou um Anjo da Paz?
Poderia ter enviado o Anjo Gabriel ou algum outro. Afinal é Rainha dos Anjos, as criaturas celestes de Deus se curvam perante a Virgem Maria.
Este anjo carrega consigo o título de Anjo de Portugal; pois fora o mesmo que apareceu ao Rei Dom Afonso Henriques e o ajudou a conquistar a independência de Portugal.
Veja o relato:
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“Em 1147 o Rei D. Afonso estava impotente para se juntar a suas tropas não podendo montar em seu cavalo.
Isso não se tornou motivo o suficiente para impedi-lo de se juntar as suas tropas.
Ao brandir sua espada para deferir um golpe ele notou que uma outra mão o acompanhava desferindo golpes mortais aos seus inimigos.
Os quais fugiam aterrorizados e deixavam o campo de batalha à mercê dos soldados cristãos.
Os que se mantiveram, relatam ter visto um braço angélico armado com uma espada um braço levantado brandindo uma espada.
Percebe claramente que um Anjo do Senhor estava a seu lado para protegê-lo”. Retirado do Livro: Triumpho Lusitano, de Antônio Soares Albergaria.
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Desde então se iniciou a devoção ao Anjo de Portugal.
Este dogma teve seu auge até meados do século XIX e foi restaurada após o ressurgimento deste anjo aos pastorinhos de Fátima em 1916.
Assim como são titulados mensageiros de Deus, carregam junto as mensagens de Nossa Senhora.
Fátima nos recorda da importância da adoração aos anjos, pois estes servem à Virgem Maria.
Fonte: Os Anjos e as Aparições de Fátima, de Antonio Augusto Borelli Machado.