Após os recentes atentados terroristas de Paris, o Bispo de San Sebastián (Espanha),
Dom José Ignacio Munilla, explicou que diante de uma Europa sem alma cristã e de um Ocidente sem identidade espiritual alguma, os terroristas do Estado Islâmico se apresentam como uma espécie de “alternativa”.
O Prelado disse que “os jihadistas se deparam com uma Europa que perdeu sua alma cristã”.
“Eles se apresentam como uma alternativa ante um Ocidente que tem seus dias contados, com uma debilidade muito grande em sua identidade. Corremos o risco de ser fagocitados”.
Dom Munilla assegurou que a invasão dos Estados Unidos ao Iraque e o apoio da Espanha “serviu que caldo de cultivo de um fundamentalismo islâmico que antes não existia” pois não contaram com o fator religioso e que, portanto, Estados Unidos ficou “sem autoridade moral” para intervir agora.
Em sua reflexão durante um programa de rádio, o Prelado insistiu que os cristãos devem ter “um plus” de generosidade, o que não significa deixar “nossas obrigações para que o jihadismo não venha a se aproveitar disso”.
O Bispo recordou também as palavras do Cardeal espanhol Antonio Cañizares que foram duramente criticadas, nas quais perguntava se “todo trigo era limpo” entre os refugiados que entram na Europa.
Nesse sentido, o Prelado apontou que se trata de uma consideração que não é nova já que o Arcebispo de Mosul já enviou meses atrás uma advertência sobre a infiltração de terroristas na Europa em meio aos refugiados que buscam recomeçar sua vida no velho continente.
Ademais, o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, também alertou de que os serviços de inteligência temiam que os jihadistas se camuflassem entre os refugiados.
O próprio Papa Francisco reconheceu em uma entrevista que pode haver um perigo de infiltração entre os refugiados, mas animou a acolhê-los “tal qual eles chegam”.
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Fonte: http://www.acidigital.com/
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