Dawn Stefanowicz
Continuação do post: Um alerta do Canadá: veja algumas das terríveis consequências da legalização do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. A ditadura ideológica LGBT está mais viva do que nunca! (Parte I)
* * *
Preparem-se para os tribunais do ódio!
No Canadá, é considerado discriminatório dizer que o casamento é uma aliança de amor entre
um homem e uma mulher ou que toda criança deve conhecer e ser criada por seus pais
biológicos casados.
Não é apenas “politicamente incorreto”: é ilegal! Você pode ser multado em dezenas de milhares de dólares e até obrigado a passar por “treinamentos de sensibilidade”!
No Canadá, qualquer um que se diga ofendido por algo que você tenha dito ou escrito pode apresentar queixa às Comissões e Tribunais de Direitos Humanos.
Essas organizações policiam o discurso de todos e penalizam os cidadãos por qualquer expressão considerada “em oposição” a determinados comportamentos sexuais ou a grupos que são protegidos com base na sua “orientação sexual”.
Basta uma queixa para levar uma pessoa ao tribunal, com os milhares de dólares em honorários legais envolvidos nisso.
As comissões têm até o poder de entrar em residências privadas e apreender todos os itens “pertinentes” para fazer as suas investigações sobre casos de “discurso de ódio”.
O reclamante tem seus custos legais completamente pagos pelo governo. Já o réu, mesmo que seja considerado inocente, não recupera os custos que teve para se defender!
Se as suas crenças, valores e opiniões políticas são diferentes das do Estado, você corre o risco de perder a sua licença profissional, emprego ou negócio e até mesmo os seus filhos.
Muitos membros do Lev Tahor, um grupo judaico ortodoxo, foram embora para a Guatemala, em março de 2014, para escapar da repressão contra a sua fé religiosa, que tinha entrado em conflito com as orientações da província de Ontário sobre educação religiosa.
Os pais norte-americanos também podem se preparar para sofrer a interferência do Estado no tocante a valores morais, família e educação – e não apenas na escola.
O Estado tem acesso à sua casa para supervisionar você, como pai ou mãe, e para julgar a sua “aptidão”. E se o Estado não gostar do que você está ensinando aos seus filhos, ele vai tentar tirá-los da sua casa.
Os professores não podem fazer comentários nas redes sociais, escrever cartas aos editores, debater publicamente ou votar de acordo com a própria consciência.
Eles podem perder oportunidades profissionais, ser demitidos por causa dos seus “pensamentos politicamente incorretos” ou ser obrigados a ter “aulas de reeducação” ou “treinamentos de sensibilidade”.
Quando o casamento homossexual foi criado no Canadá, a linguagem “neutra” em termos de gênero tornou-se obrigatória.
O novo discurso proclama que é discriminatório considerar que um determinado ser humano é homem ou mulher, ou heterossexual.
Assim, para ser “inclusiva”, a linguagem está sendo transformada na mídia, no governo, nos locais de trabalho e especialmente nas escolas, para favorecer a “neutralidade de gênero” na fala.
Sem o conhecimento de muitos pais, o uso de termos como marido e mulher, pai e mãe, Dia
das Mães e Dia dos Pais e até mesmo “ele” e “ela” está sendo firmemente erradicado das
escolas canadenses.
O que é mais importante: a autonomia sexual ou as
liberdades cidadãs?
A Carta Canadense de Direitos e Liberdades diz, teoricamente, que é garantida aos cidadãos canadenses: (1) a liberdade de consciência e de religião; (2) a liberdade de pensamento, crença, opinião e expressão, incluindo a liberdade de imprensa e outros meios de comunicação; (3) a liberdade de reunião pacífica; e (4) a liberdade de associação.
Na realidade, porém, todas essas liberdades foram reduzidas depois da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Empresas de ramos como organização de casamentos, aluguel de salões, pousadas e hotéis, floriculturas, fotografia e alimentação já tiveram as suas liberdades violadas, seus direitos de consciência ignorados e suas liberdades religiosas pisoteadas no Canadá, sendo impedidos de recusar atendimento a casais gays porque essa recusa constituiria “crime de ódio” ou “discriminação”.
Nenhum empreendedor pode seguir os seus valores nos negócios e na tomada de decisões se essas decisões não estiverem em consonância com as decisões dos tribunais e do governo.
Isto significa, em poucas palavras, que o Estado determina se e como os cidadãos podem expressar-se.
A liberdade de reunião e de expressão sobre o casamento, a família e a sexualidade está hoje restrita no Canadá.
A maioria das comunidades de fé teve de se tornar “politicamente correta” para evitar multas e a perda do estatuto de utilidade pública.
A mídia canadense é censurada pela Comissão Canadense de Rádio, Televisão e Telecomunicações. Qualquer conteúdo considerado discriminatório representa um risco de revogação da concessão para a emissora censurada.
Até livros e DVDs podem ser confiscados na fronteira entre EUA e Canadá se os conteúdos forem considerados “de ódio”.
Quando um país proíbe o conceito de que o casamento é uma instituição entre homem e mulher, isto significa que não importa o que você pensa: o governo estará livre para regular o seu discurso, as suas associações e a sua possibilidade ou não de manifestar o seu pensamento.
____________
Dawn Stefanowicz é casada, tem dois filhos adolescentes e faz parte do Instituto Internacional de Direitos da Criança. Seu livro “Out From Under: The Impact of Homosexual Parenting” está disponível, em inglês, no site http://www.dawnstefanowicz.org.
* * *
Fonte: http://www.aleteia.org/