Um único aborto provocado aumenta o risco da mortalidade feminina em 45% em relação às mães que nunca cometeram esse crime.
Assim diz novo estudo realizado na Dinamarca durante um período de 25 anos em todas as mulheres em idade reprodutiva. A informação foi veiculada pela agência LifeSiteNews.
Acresce que cada novo aborto eleva esse índice de mortalidade. As dinamarquesas que praticaram dois abortos tiveram o risco de morte aumentado em 114%, e as que fizeram três ou mais abortos o risco de morte subiu para 192%.
Em sentido contrário, as mães que deram à luz normalmente foram as que apresentaram menos probabilidades de morrer no período de um quarto de século analisado. O recorde de perigo de vida ficou com as mulheres que além de abortar jamais deram à luz uma criança.
Um segundo estudo dinamarquês publicado no mesmo mês apontou que o aborto da primeira criança concebida, e que naturalmente teria sido o primogênito, foi o que mais majorou as chances de morrer da mulher.
Segundo o primeiro estudo, esse aumento do risco de morte não é atribuível às condições higiênicas ou hospitalares em que foi praticada a morte da criança, mas a causas mais profundas, segundo o Dr. David Reardon, um dos co-autores de ambos os estudos.
“Nós sabíamos, por estudos semelhantes feitos previamente na Califórnia entre mulheres de baixa renda, que as mulheres com um histórico de abortos e perda de crianças têm índices de mortalidade significativamente diferentes”, explicou o Dr. Reardon. “Porém, este novo estudo é o primeiro que examina como cada casuística de aborto contribui para maiores taxas de mortalidade”.
Nasceu assim a expressão “efeito dose”, porque “cada caso [de aborto] ou ‘dose’ produz mais do mesmo efeito, fato que caracteriza uma relação causa-efeito”, acrescentou o Dr. Reardon, que é diretor do Elliot Institute, engajado em pesquisas sobre o aborto.
Mais um estudo populacional, desta vez proveniente da Finlândia, associou o aborto a maiores taxas de nascimentos prematuros, de bebês com peso abaixo do normal, e mortes perinatais nas gravidezes subsequentes.
Reardon acredita que com estes estudos está se formando uma imagem mais fidedigna sobre os benefícios da maternidade e dos riscos do aborto.
O especialista considera que as autoridades deveriam informar mais e melhor o público sobre esta realidade. A propaganda do controle da natalidade está deixando desinformada a população e facilitando o aumento da mortalidade feminina, em vez de reduzi-la, como alega falsa e frequentemente.
Fonte: Blog Luz de Cristo
1 Comentário
Há que se reletir de forma mais ampla. Na Europa, aonde se localiza a Escandinávia, as
mulheres são INSTRUÍDAS, ESTUDADAS, cursaram ESCOLAS, e são muito bem nutridas e
devidamente remuneradas. Já, na Terrae Brasilis, as mulheres continuam discriminadas
relegadas a papel secundário na sociedade, objetos de prazer, semi-alfabetizadas, para
ajudar a essa “magnífica deformação”, temos uma mídia repleta de novelas, cujo conteúdo
implícita em relações impensadas, via de regra focando a esperteza do “golpe do baú”, e
mostrando uma sociedade que nada faz, produz, a não ser “diversão”, fraude, etc.