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Para se compreender bem o elemento de unidade de vida de São Martinho de Tours,
É preciso considerar o que temos comentado de vez em quando sobre os santos que são fundadores de nações, os santos missionários, evangelistas, que são reis, que são príncipes e de cuja conversão e de cujo apostolado decorrem o nascimento de nações inteiras para a Cristandade.
Há santos que se encontram nos primórdios da vida religiosa de um povo e de sua consolidação, que têm uma missão definida de fazer alguma coisa que continue o trabalho iniciado.
Então lançam uma Ordem Religiosa, fundam Universidades, são grandes pregadores que animam as almas, etc…
Há santos que têm uma missão curiosa que consiste em fazer um pouco de tudo, mas sem corre-corre, sem dispersão e nem falta de distância psíquica.
E isso de tal maneira que sustentam a boa causa por toda parte onde era preciso auxílio e nas mais diversas condições que esse auxílio lhes fosse requerido.
São, por assim dizer, os factótuns de Deus, os que fazem para Nossa Senhora tudo quanto Ela quer.
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A missão de São Martinho!
Se se analisa desse modo a vida de São Martinho, se compreende.
Do contrário fica um conjunto de informações biográficas sem maior sentido unitário.
Os dados biográficos de sua vida, apresentados por Dom Guéranger:
“Martinho nasceu na Panônia, Hungria, no ano de 316”.
Portanto em uma época e em terras remotas, naquele tempo semi–bárbaras.
Panônia naquele tempo era qualquer coisa como a selva amazônica, ou pior ainda…
“Engajado muito cedo nos exércitos romanos, ele é apenas catecúmeno quando partilha seu manto com um pobre nas portas de Amiens.”
Em termos mais simples, ele entrou no exército romano, que tinha algum destacamento por lá e devido às transferências internas dentro de seu regimento, foi enviado da Panônia para a Gália, que é a atual França.
Aqui não consta quando se converteu, mas em determinado momento vê-se que ele é catecúmeno, ou seja, que está se preparando para receber o batismo.
Aí se deu o famoso episódio de ele estar montado a cavalo, num período muito frio e encontrar um pobre que lhe pede o manto, e a quem lhe concede metade.
Esse episódio tem muito maior significação na Europa do que no Brasil, pois lá o frio é de machucar.
Na Europa, ter um manto não é como para nós, por exemplo, em que fulano que não tem um manto, mas possui dois, três, quatro, cinco pulôveres, que coloca quando está com frio, ou entra correndo para dentro de casa e fecha porta.
Aqui o frio é uma coisinha assim que incomoda um pouquinho e depois a gente empurra de lado, ainda mais esse nosso relativíssimo frio brasileiro.
Lá é muito sério, andar léguas a cavalo sem manto, meio manto, oh! é uma coisa tremenda!…
Esse gesto de São Martinho comoveu toda a Idade Média como expressão própria de uma caridade cristã que era oposta à dureza pagã dos romanos.
De maneira que esse episódio foi, por assim dizer, uma espécie de primeiro feito simbólico de sua vida, que em toda a Idade Média – através de vitrais, moedas, iluminuras, quadros etc. – se foi recordando junto à grande devoção que havia em relação a ele.
(Continua…)
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Fonte: pliniocorreadeoliveira.info
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2 Comentários
Meu Deus peço pela saúde de: José Maria de libertação do fogo do inferno e o conduza à vida eterna de bom ânimo faça justiça em sua vida Senhor Jesus Cristo de bençãos sem medida guie para as veredas da justiça de a sua paz Jesus Cristo de Nazaré de conforto misericórdia piedade compaixão a Tua Luz permeie a sua vida de vitórias realizações boas novas bem aventuranças pães e peixes se multipliquem em sua vida de alegrias felicidades … Em Teu Nome Meu Jesus Cristo de Nazaré Amém assim seja graças glórias a Deus e a Jesus
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