São Francisco de Fátima — Uma semente para o Reino de Maria.
Tudo parece indicar que a razão principal das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, em 1917, foi proclamar o triunfo do seu Imaculado Coração.
Deus, nos seus desígnios, teria permitido que Ela viesse à Terra para anunciar a fundação de uma civilização cuja catolicidade, fervor e beleza será superior à que nasceu na época medieval após a conversão dos povos bárbaros.
Com efeito, uma era toda marial, o Reino de Maria, foi assegurada aos homens pelo próprio Deus, no ato da expulsão de Adão e Eva do Paraíso, quando afirmou que o demônio teria sua cabeça esmagada pela Santíssima Virgem.
Essa época viria com a conversão da humanidade, operada por Nossa Senhora. Mas para isso é necessário atender devidamente os pedidos feitos por Ela na Cova da Iria, e posteriormente à Irmã Lúcia, no convento das Doroteias em Tuy (Espanha).
Quais eram esses pedidos? Que os católicos rezem diariamente o Terço; que mudem de vida e se penitenciem dos seus pecados; e que façam a comunhão reparadora nos primeiros sábados de cinco meses seguidos.
Inteira correspondência de Francisco
Estes antecedentes lançam luz sobre a santidade de São Francisco de Fátima. Já preparado espiritualmente pelo Anjo de Portugal, no ano de 1916, ele preenchia as condições exigidas por Nossa Senhora para vê-La.
De fato, no dia 13 de maio de 1917 Ela lhe apareceu pela primeira vez, como à sua irmã Jacinta e também à sua prima Lúcia.
Durante a aparição, depois de Lúcia ouvir Nossa Senhora dizer que vinha do Céu, prosseguiu o seguinte diálogo:
— Eu também vou para o Céu?
— Sim, vais.
— E a Jacinta?
— Também.
— E o Francisco?
— Também, mas tem que rezar muitos terços.
A Irmã Lúcia escreveu que, no final da aparição, Nossa Senhora
“abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que um reflexo que delas expedia, e que penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazia-nos ver a nós mesmos em Deus;
“Então, por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetimos intimamente: ‘Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento’”.
Durante essa aparição, Francisco não ouvia o que Nossa Senhora dizia, apenas via. Portanto, só depois ele tomou conhecimento de que Ela o levaria logo para o Céu, “mas teria de rezar muitos terços”.
Apesar desse seu “débito” para com a Mãe de Deus, Ela não deixou de envolvê-lo naquela luz sobrenatural com a qual inundou as almas da sua irmã Jacinta e da sua prima Lúcia.
O fato é que Francisco disse um SIM tão completo a Nossa Senhora, que a partir daquele momento se produziu nele uma conversão inteira.
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