O culto a Nossa Senhora irradia na sociedade certo encanto e graça indefiníveis que dilatam o coração.
Com efeito, a mais doce, amável e pura das Virgens, designada também como sendo “terrível como um exército em ordem de batalha” e que esmaga a cabeça da serpente infernal, forma seus verdadeiros devotos à sua semelhança…
Assim são eles capazes das preces mais doces, mais filiais e mais ardorosas a Maria Santíssima;
porém, ao mesmo tempo, são de uma firmeza inabalável nos princípios e uma combatividade incansável. Por exemplo, um São Bernardo — o Doutor Melífluo –, grande pregador das Cruzadas.
Tanto nas atribulações quanto nas alegrias, devemos louvar Aquela que o Divino Redentor nos deu como Mãe, não A perdendo de vista um só instante.
Para isso foram compostos os hinos, cânticos e ladainhas em que se prodigalizam a Maria os mais belos títulos. E também executaram-se milhares de obras de arte inspiradas pelo culto da Rainha dos Anjos, da Mãe de Deus e dos homens.
Percorramos, por exemplo, a Europa inteira…
Detenhamo-nos ante as magníficas catedrais e perguntemos o que, de modo especial, as fez brotar do solo com seus maravilhosos vitrais e imponentes torres. Levantar-se-á, então, uma voz das pedras, da tradição e dos anais dos povos para nos responder: o culto a Maria!
Sim, foi esse culto que adornou o mundo católico com tantas belas igrejas, imponentes catedrais, suntuosas abadias, austeros conventos, recolhidos mosteiros, graciosas capelas e acolhedores hospitais..
De seu lado, o próprio Deus teve o cuidado de justificar, autorizar e incentivar o culto a Maria com grandes milagres e feitos prodigiosos. Estes últimos são tantos que seria longa tarefa querer enumerá-los todos aqui. Limitamo-nos a mencionar apenas dois.
A Libertação de Viena
Um deles foi a vitória obtida pelos católicos comandados pelo rei João Sobieski, da Polônia, para libertar Viena, que se encontrava sitiada pelos maometanos (1683). Tal vitória deu origem à festa em honra do Santíssimo Nome de Maria
O Triunfo de Lepanto
Também a célebre batalha de Lepanto constituiu uma prova magnífica da proteção da Mãe de Deus em favor dos que A invocam confiantemente.
Encontrava-se a Cristandade seriamente ameaçada pelo avanço muçulmano. A situação chegou a um ponto crítico e as forças católicas — em menor número do que os muçulmanos — e enfrentaram os inimigos da Santa Igreja, no histórico dia 7 de outubro de 1571, no golfo que deu origem ao nome daquela famosa batalha.
O Papa da época, o grande São Pio V, recebeu, por uma intervenção sobrenatural, a revelação da vitória no mesmo instante em que esta foi alcançada.
O Santo Padre estava tão persuadido de que o triunfo de Lepanto fora obtido mediante a proteção particular da Virgem Santíssima, que instituiu a festa de Nossa Senhora da Vitória, a qual seu sucessor Gregório XIII fixou no dia 7 de outubro, sob o título de festa do Santíssimo Rosário da Bem-aventurada Virgem Maria..
Pelo mesmo motivo, São Pio V acrescentou na Ladainha Lauretana a invocação Auxilium Christianorum, ora pro nobis. Auxílio dos Cristãos, rogai por nós!.
Esta jaculatória, sobretudo em nossos conturbados dias, deve vir frequentemente aos nossos lábios. E assim como a Auxiliadora dos Cristãos não deixou de atender aos católicos em Lepanto, igualmente Ela não negará seu poderoso auxílio a cada um de seus autênticos devotos! (1).
Fonte: Texto de Valdis Grinsteins – Catolicismo.
Como você leu agora, Nossa Senhora faz transformações e opera milagres.
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