A Sexta-Feira Santa, dia da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, é um momento de profunda reflexão e devoção ao Salvador dos Homens.
Neste dia, meditamos sobre o sacrifício de Cristo na cruz, que nos redimiu do pecado e nos deu a esperança da salvação eterna.
Penitência e Oração
Em suas aparições em Fátima, Nossa Senhora fez diversos pedidos de oração e penitência. Ela alertou para os perigos do pecado e para a necessidade de conversão.
Portanto, este é um dia propício para atendermos a esses pedidos e fortalecermos nossa fé.
Ritos e Mistérios da Sexta-feira Santa
Na Sexta-feira Santa, a Igreja Católica se aprofunda ainda mais na meditação da Paixão de Cristo.
O altar desnudado, as velas apagadas e a cruz coberta com um véu preto criam uma atmosfera de desolação, convidando os fiéis a meditarem sobre o sacrifício de Jesus Cristo.
O Ofício da Sexta-feira Santa:
O dia é marcado pelo Ofício da Sexta-feira Santa, uma cerimônia solene composta por quatro partes distintas:
- Leituras: remetem à Missa dos Catecúmenos e preparam os fiéis para a Paixão de Cristo.
- Orações: intercedem por todas as classes da Igreja e até mesmo por aqueles que estão fora dela, como hereges, judeus e pagãos.
- Adoração da Santa Cruz: momento central da cerimônia, marcado pela revelação gradual da cruz coberta com um véu preto, enquanto o padre canta: “Ecce lignum crucis” (Eis o lenho da cruz).
- Missa dos Pré-santificados: não há consagração, pois as hóstias foram consagradas no dia anterior. O sacerdote comunga do Santíssimo Sacramento apenas na espécie do pão.
A Adoração da Santa Cruz:
A Adoração da Santa Cruz é o momento mais impressionante do Ofício. O crucifixo do altar, coberto com um véu preto, é gradualmente revelado pelo diácono ao sacerdote. Em cada etapa, o padre eleva a cruz e canta: “Ecce lignum crucis”, enquanto os ministros respondem: “In quo salus mundi pependit” (Nele pendeu a salvação do mundo). Todos se ajoelham e veneram a cruz, símbolo do sacrifício de Cristo.
Procissão do Santíssimo Sacramento:
Após a Adoração da Cruz, uma procissão silenciosa traz de volta o Santíssimo Sacramento do altar do repouso. No retorno, canta-se o hino Vexilla Regis, exaltando a vitória de Cristo sobre a morte.
Missa dos Pré-santificados:
A última parte da cerimônia é a Missa dos Pré-santificados. As hóstias consagradas no dia anterior são utilizadas, pois a Igreja, neste dia, concentra-se na memória do sacrifício de Cristo na cruz. O sacerdote recita o Pai Nosso, a oração Libera nos e comunga do Santíssimo Sacramento apenas na espécie do pão.
Um dia sem Missa:
A Igreja não celebra Missa na Sexta-feira Santa. Em vez disso, concentra-se na meditação do grande sacrifício de Cristo no Calvário. A comunhão na Missa dos Pré-santificados permite aos fiéis participarem do mistério da Paixão e Ressurreição de Jesus.
Um convite à reflexão:
A Sexta-feira Santa é um dia de luto e reflexão, mas também de esperança. A morte de Cristo na cruz é o preço da nossa redenção. Através de sua paixão e morte, Jesus nos deu a vida eterna.
É um dia de luto pela morte de Jesus, mas também é um dia de esperança pela sua ressurreição. É um dia para nos unirmos ao sofrimento de Cristo, mas também para celebrarmos a sua vitória sobre a morte.
Respondendo ao chamado de Nossa Senhora
Ao atender os pedidos de oração e penitência de Nossa Senhora, nos aproximamos de Deus e fortalecemos nossa fé.
Portanto, a Sexta-Feira Santa é um dia propício para fazermos uma profunda reflexão sobre nossa vida e para nos convertermos a Deus.
Além disso, seguindo os ritos litúrgicos, encontramos também um momento de profunda devoção e recolhimento na procissão do Enterro de Jesus.
Esta é uma oportunidade para acompanharmos Jesus em seu último caminho, meditando sobre o seu sacrifício por nós.
Sendo assim, a Sexta-Feira Santa é um dia de profunda graça e significado. Que neste dia, renovemos nossa fé em Jesus e Sua Santíssima Mãe Maria.
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