A propósito da legalização total do aborto previsto no anteprojeto de reforma do Código Penal brasileiro, o site Vatican Insider, em 13 de setembro último, entrevistou D. Flavio Peloso, diretor geral da “Obra Dom Orione”.
O entrevistado reproduz texto – profecia — de D. Orione (*) sobre a decadência da família.
Nos anos 20, ele (D. Orione) escreveu a respeito da nova situação social e cultural das mulheres. Nesse texto ele passou depois da questão das mulheres ao tema da família:
“É cristão, é caridoso ocupar-se da condição da mulher, ou melhor, da família cristã – observa D. Orione. O ataque, por ora ainda latente, contra esta fortaleza social que é a família cristã, guardada e mantida pela indissolubilidade do matrimônio, prestai atenção, amanhã tornar-se-á furioso. O feminismo é uma parte importantíssima da questão social, e a nossa falha, ó católicos, é o de não tê-lo compreendido logo. Foi um grande erro. O dia em que a mulher, libertada de tudo aquilo que chamamos a sua escravidão, se tornar mãe segundo seu prazer, esposa sem marido, sem nenhum dever para quem quer que seja, nesse dia a sociedade desmoronará espantosamente para a anarquia, mais do que desmoronou na Rússia pelo bolchevismo.”
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(*) Dom Luigi Orione (1872-1940), canonizado por João Paulo II em 16-5-2004.
Fonte: Blog Sou conservador sim, e daí?
2 Comentários
A senhora Andréia não entendeu. Quando a mulher quer ter um filho de banco de esperma, ou usando um homem sem compromisso e depois quer criar o filho sozinha, sem que ele tenha direito de saber quem é o pai, isso não é amor. É egoismo. A Igreja não é contra o amor nem contra o prazer do homem e mulher no casamento. Aí então, ela, a mulher estará dando ao homem motivo para trata-la como objeto, assim como ela está tratando ele como objeto descartável. Daí é um passo para tratar os filhos também como algo descartável. Algo que se pode encomendar a um banco de esperma e ser criado por duplas homossexuais.
Nossa Senhora assinaria em baixo da profecia de São Orione sem dúvida nenhuma. E nem Ela, nem a Igreja são a favor de qualquer forma de escravidão. A Igreja não é nenhum clube que está preocupada com a quantidade de sócios, embora queira a salvação de todos. Entretanto a salvação depende da aceitação dos princípios que estão nos mandamentos e foram criados por Deus. Se multidões não querem seguir, só nos resta ter piedade e rezar pela conversão dos pecadores empedernidos. Cristo mesmo disse que Moisés havia permitido o divorcio pela dureza dos corações dos homens, hoje maior ainda do que naqueles tempos.
Gosto muito das orações de Nossa Senhora de Fátima, a oração norteia o meu dia, o meu pensamento, as minhas ações. Contudo não concordo de jeito nenhum, com o texto exposto neste site: “O dia em que a mulher, libertada de tudo aquilo que chamamos a sua escravidão, se tornar mãe segundo seu prazer, esposa sem marido, sem nenhum dever para quem quer que seja, nesse dia a sociedade desmoronará espantosamente para a anarquia, mais do que desmoronou na Rússia pelo bolchevismo.”
A escravidão, em nenhuma circunstância, faz bem aos seres humanos. Seja homem, mulher trabalhador, trabalhadora, negro ou negra. O amor, o prazer são sentimentos que devem estar presentes nas ações dos homens e mulheres, a religião faz muito bem as pessoas, agora o preconceito nela imbutido, neste caso o sexismo, bem como a conexão com a contemporaneidade, para mim é a grande causa de afastamento ou aquisição de seus adeptos.