“Era o mês de Maio, Mês de Nossa Senhora, mês das flores.
Depois das longas chuvas de Abril que lavam a cara à Terra, depois do seu longo sono invernal.
É nessa altura que Deus cobre o mundo com jóias mais belas que pedras preciosas.
O que há de mais belo do que as primorosas e frescas flores de Maio?”, disse Lucia de Jesus.
Foi num lindo Domingo, dia 13 de Maio do ano de 1917, em plena Primeira Grande Guerra, que Deus enviou à Terra a mais radiosa Flor do Céu:
A Sua Mãe Toda Formosa, Maria Santíssima. A Quem passaríamos a dedicar todo o mês de Maio.
Nesse dia os Pastorinhos foram cedo a Missa. Assim que acabou, pastaram com as ovelhas e durante uma pausa para merendar, a Igreja de Fátima tocou o sino indicando a última Missa.
Abriram então os farnéis e comeram. Em seguida rezam o terço.
Após as refeições resolveram brincar, neste tempo aparece a eles um reflexo vivíssimo de luz, que atravessou o ar.
Largaram as atividades e olharam uns para os outros e depois para o céu, que não sopra e não indica um temporal.
Resolveram que é melhor retornaram para casa antes que chova. Reúnem rapidamente às ovelhas e começam a descer a colina. Quando passaram por uma azinheira, outro clarão, mais forte e intenso, lhe tolhe os movimentos.
Observam uma figura logo acima e vêem uma:
“Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol.
Espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios mais ardentes do sol.”
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“Não tenhais medo! Eu não vos faço mal”, diz a Senhora.
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“De onde é Vossemecê?”, pergunta-lhe a Lúcia.
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“Sou do Céu”
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“E que é que Vossemecê me quer?”
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“Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
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Lúcia então pergunta se irás ao Céu e Ela afirma que sim, junto de Jacinta, mas que Francisco terá que rezar muitos terços.
Após as perguntas de Lúcia, Nossa Senhora pergunta aos três se “querem se oferecer em reparação pelos pecados cometidos que ofendem a Deus”, sem titubear ela responde em nome dos três: “Sim, queremos!”.
“Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”, disse a Virgem.
“Foi ao pronunciar estas palavras, que Ela abriu as mãos, comunicando-nos uma luz muito intensa, como um reflexo que delas expedia,
que nos penetrava no peito e no mais íntimo da alma fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus,
que era essa luz, mais claramente do que nos vemos num espelho.
Então, por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetimos intimamente:
‘Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro… Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento!’”
Antes de elevar-se serenamente em direção ao Céu a Senhora diz: “Rezai o Terço todos os dias para alcançar a paz para o mundo e o fim da guerra.”
Os três ainda em estado de choque permanecerem ainda algum tempo encantados pela beleza inigualável da Mãe de Deus. Olhando ao céu, no ponto em que a Senhora desapareceu.
“Em vez desse abatimento físico [sentíamos] uma certa agilidade expansiva.”
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Os Pastorinhos passaram o resto da tarde naquela Cova abençoada. Relembrando e saboreando os mínimos pormenores do extraordinário acontecimento.
Sentiam-se tão sumamente alegres, embora à mistura com uma profunda preocupação!…
É que Nossa Senhora parecia estar triste com alguma coisa, e eles tentavam compreender o significado profundo de cada uma das Suas palavras.
Lúcia tinha certeza que o mais prudente era guardar aquele segue da visão; recordou do momento em que revelou a visão do anjo, Francisco e Jacinta concordaram com a sugestão.
Jacinta que tanto repetia: “Ai que Senhora tão bonita!”, demonstrou que seria enredado manter tal segredo. Mas Lúcia fizera-a prometer novamente que não contaria, até mesmo para a própria mãe, de quem nada nada guardava.
Os avisos não foram suficientes. Jacinta ao ver sua mãe, correu em sua direção ansiando contar-lhe todos os detalhes, mas não imaginou que seria tachada de mentirosa pela própria.
Por dentro de tantos julgamentos, somente Antônio da Silva, irmão de Olímpia de Jesus Marto(Mãe de Jacinta), disse algo que consolou a criança:
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“Se às crianças viram uma mulher vestida de branco… quem poderia ser senão Nossa Senhora?
Desde o princípio do mundo, Nossa Senhora tem aparecido muitas vezes, de diversas maneiras… E é o que vale… Se o mundo está mau, se não se tivessem dado muitos casos assim, pior estava… O poder de Deus é grande!
Não sabemos o que é, mas alguma coisa será… Seja o que Deus quiser!”
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Infelizmente, não puderam prever as atrocidades que iriam passar, referindo-se a perseguição. Assim como Jacinta, Lúcia ao contar para sua mãe também fora considerada mentirosa.
Mesmo por conta dessa discórdia, que os entristecia devido a incredulidade alheia, não deixaram de atender os pedidos de Nossa Senhora.
Abriram mão das brincadeiras para que pudessem rezar o Santo Rosário.
E passaram a oferecer sacrifícios para a Virgem.
O primeiro que fizeram foi o da fome, onde deram a própria comida para as ovelhas e deixaram de comer.
Os três, independentemente dos descrentes, não deixaram de viver intensamente os pedidos de Nossa Senhora. Calculavam todo tipo de sacrifício que podiam oferecer e não deixavam de rezar todos os dias.
Rezar o Santo Rosário, assim como disse Nossa Senhora, traria consigo a conversão dos pecadores e dos incrédulos, o que de fato ocorreu em Portugal e no mundo após a última aparição.
No entanto, por conta da falta dessa prática, vemos que “a paz no mundo e o fim da Guerra”, não foi auferida.
Fontes: O Segredo de Fátima, nas Memórias e Cartas de Irmã Lúcia.
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“Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.”