Acenda agora uma Vela da Vida e reze pela proteção de milhares de bebês indefesos
Atualmente, ergue-se no Brasil e no mundo uma nova onda de manifestações, apresentação de projetos e outras formas de clamor reivindicando a legalização do aborto. Um dos argumentos centrais dessa nova onda abortista é que a defesa da vida nascedoura, ou seja, da criança ainda no ventre da mãe, é tida como uma questão de moral e especialmente de moral religiosa. E como a sociedade e o Estado moderno são leigos e seculares, ou seja, não possuem vinculação religiosa, então essa defesa perde esse aspecto moral.
Veja aqui como acender a Vela da Vida
O raciocínio do movimento pró-aborto é de que numa sociedade secular, onde o ser humano não é regido por normas religiosas, o indivíduo poder fazer o que quiser, inclusive matar o(a) próprio(a) filho(a) ainda no ventre da mãe.
A moral de fundamento religioso estaria atrapalhando o funcionamento do Estado e da sociedade civil. Então, é preciso responder a uma pergunta, já surgida por diversas vezes: de fato, por que querem legalizar o aborto?
Esta pergunta se impõe sobretudo por três razões sem caráter religioso.
Primeira é que estudos recentes demonstram que a maioria da população mundial é contrária ao aborto.
Segunda, uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, publicada com exclusividade no jornal Folha de São Paulo de 07 de outubro de 2007, constatou que nos últimos anos aumentou de 61% para 71% o número dos brasileiros que acham que a prática do aborto é “muito grave” e que hoje apenas 3% dos brasileiros pensam que o aborto é moralmente aceitável.
Terceira e última razão: de 14 a 18 de novembro de 2007, realizou-se em Brasília, a 13ª Conferência Nacional de Saúde, reunindo 4.500 pessoas. Dentre elas, tinham direito a voto 2.275 delegados estaduais e nacionais, eleitos em conferências de saúde regionais – 50% deles são usuários do SUS, 25% trabalhadores do sistema e 25% gestores (secretários estaduais e municipais e representantes do Ministério da Saúde).
Contrariando as expectativas do próprio Ministério da Saúde e dos diversos grupos pró-aborto existentes no país, o resultado foi surpreendente: 70% dos delegados votaram contra a proposta de legalização do aborto no Brasil. Isto é, a maioria absoluta dos representantes do povo, no setor saúde, é contrária à legalização do aborto. Apesar da conferência de saúde ser de alcance nacional e não internacional, ela serve de exemplo para mostrar como a opinião pública em geral se posiciona quanto a esse problema.
Oficialmente, a sociedade moderna é democrática. Se os princípios democráticos realmente valessem a discussão sobre o aborto estaria concluída, pois a maioria democrática do mundo e também do Brasil é contrária a essa prática.
O problema é que o movimento pró-aborto procura desqualificar essa maioria democrática. Para este movimento a maioria da população mundial, incluindo a população brasileira, ainda esta presa à moral religiosa, especialmente à moral cristã que defende a vida em todos os casos. Segundo a ideologia desde movimento, fora da moral religiosa não há qualquer argumento contrário ao aborto. E que à medida que a população mundial passar por um processo de secularização da fé religiosa e de adesão ao ateísmo, à aceitação do aborto será automática.
De acordo com essa ideologia, fora da moral religiosa não há argumentos que possam condenar o aborto. O que é totalmente falso, pois basta apresentar quatro fatores para evidenciar o contrário.
O primeiro é o desenvolvimento econômico. Desde o final da segunda guerra mundial, em 1945, o mundo passa por um processo de crescimento econômico. Este processo foi acelerado a partir da década de 1990. Até Angola, país pobre da África, que afligido por décadas de ditadura socialista-marxista e por uma brutal guerra civil, passou por um surto de crescimento econômico. Segundo Harberler (1976), esse crescimento econômico trouxe a necessidade do aumento da população. Pois, com um número maior de bens e serviços sendo produzidos, há uma necessidade maior de consumidores. Logo, a ideologia pró-aborto não tem fundamento, pois mesmo do ponto de vista estritamente econômico o aborto é prejudicial.
O segundo argumento é quanto à arrecadação de impostos. Na sociedade moderna, laica, o Estado é o único responsável em manter os setores da estrutura social (escola, segurança, previdência, lazer e outras). Isto ele realiza por meio da arrecadação de impostos. Sem entrar na discussão se o Estado moderno arrecada mais impostos do que deveria, é preciso entender que essa arrecadação é proporcional ao número de habitantes do país. Em tese, quando menor a população, menor será a arrecadação de impostos. Então, do ponto de vista da arrecadação de impostos, o aborto é prejudicial à sociedade.
O terceiro argumento é a democracia. A democracia é apresentada como o grande paradigma de regime político da sociedade. Os partidos e as demais agremiações políticas estão sempre em busca da maioria de votos, ou seja, de eleitores, que lhes garantam a vitória nas eleições. O problema é que se as mulheres abortarem o número de eleitores cairá drasticamente e a própria democracia estará em perigo. Assim, do ponto de vista da democracia, aborto é prejudicial à sociedade.
O quarto e último argumento é que estamos na era da TV e da mídia. A sociedade atual é marcada pela constante presença dos meios de comunicação na vida das pessoas. É por meio do crescimento da audiência que os seguimentos da mídia podem negociar patrocínios para auferir lucro. Sem audiência não existe a mídia. Portanto, até do ponto de vista da mídia, o aborto é prejudicial à sociedade.
Entretanto, porque essas razões não são apresentadas?
Por que continuam tentando implantar o aborto contra tudo e contra todos?
É preciso lembrar que o aborto é uma prática do paganismo. Na sociedade grego-romana quando uma criança nascia com alguma deficiência era imediatamente assassinada. Esta prática foi abolida com o advento da moral pregada por Nosso Senhor Jesus Cristo. O neopaganismo pretende restabelecer esta prática.
O movimento pró-aborto não passa de um subproduto da ideologia neopagã. Por trás da aparente defesa da liberdade e dos direitos humanos, esconde-se um dos atos mais antidemocráticos já perpetrados pelo homem. Grande parte da sociedade ocidental é cristã e, como já foi demonstrado por várias pesquisas, a maioria da população não apenas do Ocidente, mas mundial, é contrária ao aborto. O que o movimento pró-aborto pretende é instaurar uma ditadura ideológica, onde as mulheres que não praticarem o aborto serão discriminadas e sofrerão sanções penais.
Quando o homem abandona a visão cristã da vida e passa a procurar satisfazer apenas suas ambições de prestígio, poder, riqueza ou prazeres sensuais ele chega ao extremo de rejeitar o próprio filho.
A única solução da atual e multiforme crise do mundo consiste em atender aos apelos feitos pela Mãe de Deus, em diversas ocasiões: Nossa Senhora das Graças (Paris, 1830), La Salette (1846), Lourdes (1848) e Fátima (1917).
Baseado em http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com/