Entre os mistérios de Fátima, um deles permanece envolto em silêncio: a existência de uma fonte de água milagrosa, capaz de realizar curas extraordinárias. Assim como em Lourdes, essa nascente proporcionou alívio aos doentes e esperança aos peregrinos.
Mas, surpreendentemente, sua história foi apagada ao longo dos anos.
Por que um dos maiores sinais da providência divina foi ocultado? Quem se beneficiaria do esquecimento desse milagre? A resposta pode ser mais profunda do que imaginamos.
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Uma fonte improvável na Cova da Iria
Fátima sempre foi uma região árida e pedregosa, um local onde ninguém esperaria encontrar uma nascente abundante. No entanto, em 1921, o bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, recebeu uma inspiração: escavar um poço próximo à azinheira onde Nossa Senhora apareceu.
A decisão foi vista com ceticismo. Especialistas garantiam que não havia possibilidade de encontrar água ali. Mas o impossível aconteceu: um jorro de água cristalina começou a emergir da terra.
Logo, outras fontes foram abertas, atendendo ao número crescente de peregrinos que vinham ao local. Relatos de curas começaram a se multiplicar, e a água de Fátima passou a ser conhecida como um verdadeiro remédio divino. Doentes levavam-na para suas casas, e garrafas eram enviadas para outros países.
Testemunhos de fé da fonte de Fátima
Muitos daqueles que consumiram essa água experimentaram transformações inexplicáveis. Um dos relatos mais impressionantes é o de Teresa de Jesus Martins, uma jovem portuguesa em estado terminal devido à tuberculose.
Após ingerir pequenas doses da água e rezar com fervor, Teresa apresentou uma recuperação que desafiou toda lógica médica. Em poucos dias, seus sintomas desapareceram, e sua saúde foi completamente restaurada.
Seu médico, perplexo, descreveu a cura como algo que desafiava qualquer explicação científica.
Casos como esse não foram isolados. Durante anos, relatos semelhantes surgiram, consolidando a crença de que a água da Cova da Iria possuía um poder especial.
Mas então, surge uma questão intrigante: por que esse manancial foi gradualmente esquecido?
A conspiração para ocultar o manancial de milagres em Fátima
Nos anos seguintes, forças anticlericais começaram a atuar contra Fátima. Alegações infundadas de contaminação das águas foram disseminadas pela imprensa da época, sugerindo que os poços representavam um risco à saúde pública.
Mesmo sem qualquer prova científica, esse argumento foi usado para desacreditar a fonte e desestimular os fiéis a buscar suas águas. Em 1922, o clima de perseguição atingiu seu ápice com a explosão da Capelinha das Aparições por quatro bombas.
A devoção mariana resistiu, mas a nascente foi soterrada sob o pretexto de terraplanagem e reestruturação do local. Assim, um dos maiores sinais da graça divina foi escondido, e seu legado quase esquecido.
Por que silenciar o milagre?
A ocultação da água milagrosa de Fátima não foi um acaso. Era inaceitável para os inimigos da fé que o local das aparições não apenas convertesse almas, mas também realizasse milagres materiais.
Se Lourdes já havia se tornado um símbolo mundial, permitir que Fátima seguisse o mesmo caminho significaria fortalecer ainda mais a devoção mariana.
Mas, como sabemos, a graça de Deus não pode ser abafada. O fato de que essa história continua a surgir entre os devotos é prova de que Nossa Senhora não abandona aqueles que recorrem a Ela.
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