No Paraíso Terrestre, enquanto o homem, consternado pela sua desventura, olha incerto e com pavor o futuro, Deus pronuncia palavras de esperança e de salvação: a promessa de Maria e de seu Filho, dizendo intimativamente ao demônio: “Eu porei inimizades entre ti e a mulher; entre a tua posteridade e a dela” (Génesis, I, 15). Estas inimizades são, portanto, vingativas contra o demônio, reparadoras do mal acontecido e objeto de terror para o demônio.
Mas teriam sido assim, se Maria tivesse sido, por um instante só, privada da graça divina, isto é, não Imaculada? – Demais, toda a inimizade traz consigo a luta e toda a luta acaba na derrota ou na vitória.
Por conseguinte, foi como que uma luta perpétua, pronunciada por Deus, entre Maria e o demônio; luta de punição contra o demônio, por ele temida. Luta de reparação. Se Maria não tivesse sido Imaculada, teria começado a sua existência por encontrar uma derrota, e teria sido desmentida a palavra de Deus, no seu significado, na sua promessa. Deus diz que a reparação há de dar-se pela inimizade da mulher (Maria Santíssima) com o demônio. Para que estas inimizades possam ter o efeito prometido devem fundar-se no privilégio único concedido a Maria: a imunidade da mácula do pecado original na sua Conceição, que por isso deve ser Imaculada.
(Fonte: Novo Manual do Catequista – Mons. Giuseppe Perardi)
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Nossa Senhora passa à frente do aluguel do apartamento e da minha cirurgia.