Luis Dufaur
A cidade de Wuppertal, na Alemanha, está espantada por um estranho policiamento.
Os novos guardas se apresentam como a “polícia da sharia”, a lei islâmica cuja aplicação eles controlam, informou reportagem do jornal espanhol “El País”.
Uma dezena de jovens islamitas trabalha nas ruas para impedir que colegas da mesquita Masjid Darul Arqam bebam cerveja, fumem ou frequentem fliperamas. A “polícia da sharia” de Wuppertal usa jalecos identificativos.
Mas a autodenominada “polícia da sharia” convulsiona a opinião pública da Alemanha, temerosa de que isto seja apenas um início encoberto da instalação de um regime que no fim será dirigido por fanáticos islâmicos.
Wuppertal tem 350.000 habitantes e 10% são islâmicos. Samir Bouaissa, representante da comunidade maometana, diz que é muito difícil conter a atração dos jovens pelos jihadistas, deixando os alemães mais alarmados.
A polícia alemã aumentou a vigilância e as autoridades habilitaram um telefone para receber denúncias das atividades suspeitas das patrulhas de radicais islâmicos.
“O perigo é sua capacidade de recrutar jovens para fazer a ‘guerra santa’ na Síria e no Iraque, podendo voltar depois mais radicalizados para a Alemanha”, observa a polícia local.
A prefeitura estima que existam 1.800 pessoas ligadas ao ramo radical do Estado Islâmico no estado da Renânia do Norte-Vestefália, o mais populoso da Alemanha, onde está Wuppertal. Os islamitas radicais também agem em grandes cidades como Hamburgo, Berlim, Frankfurt e Leipzig.
Recentemente foi confirmado que dezenas de fanáticos saíram da Alemanha para lutar nas fileiras do Estado Islâmico no Oriente Médio.
Os 11 “policiais do Islã”, que foram presos e libertados, nasceram em território alemão. Alguns não são de famílias estrangeiras, mas se perverteram à religião de Maomé em solo alemão.
Para muitos cidadãos, os temidos radicais já estão em casa e podem ser loiros e de olhos azuis.
A chanceler Angela Merkel advertiu que “ninguém está autorizado a agir como policial”. O ministro do Interior, o democrata-cristão Thomas de Maizière, proibiu qualquer atividade ou propaganda do Estado Islâmico.
“Temos de impedir que os extremistas tragam sua guerra santa às nossas cidades”, advertiu. Porém, todos sabem que esses “guerreiros do Corão” não estão ali para obedecer às leis ou às palavras dos ministros.
Mathias Rohe, professor da Universidade de Erlangen, insiste que “é muito importante não confundir os radicais com os muçulmanos inseridos na sociedade”.
Mas é muito difícil convencer disso uma população que vê na experiência quotidiana que os piores saem do meio dos “menos piores”.
Fonte: lumenrationis.blogspot
5 Comentários
@Arnaldo Teodoro Gomes Júnior
Bom dia Arnaldo!
Estou procurando por um Arnaldo Teodoro Gomes que serviu ao exército em São João Del Rey em 1964 e é amigo do meu pai (Valdir) que gostaria muito de revê-lo. Tem algum parentesco com você?
Essa situação é conflitante,pois é impossivel uma policia dentro de uma nação que já possui seu próprio policiamento.
O que amedronta é essa leniência dos estados democrâticos com os extremistas islãmicos. Ou o ocidente se posiciona ou caminhamos para um planeta de conflitos
A realidade do islamismo: a destruição e completa extinção do CRISTIANISMO.
E ISSO DENTRO DA ALEMANHA! Um país desenvolvido e com o povo educado. Por que esses IDIOTAS não se mudam de vez para a ‘terrinha de Maomé”, já que acham tão importante seguir o Alcorão de modo tão radical? O Alcorão não fala em ‘suicídio pela religião’ e outras coisas que esses fundamentalistas pregam. Querem destruir a civilização ocidental e o cristianismo. E o pior é que as autoridades estão deixando. De um lado sufocam o cristianismo. Do outro matam. A estratégia dos governos é essa. Oremos!