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Um dos maiores sofrimentos que se pode ter nesta vida é o de sentir a consciência oprimida pelo peso dos pecados, sem ter consolação.
Essa angústia é assim descrita no Salmo 37 pelo Real Profeta:
“Vossa cólera nada poupou em minha carne, por causa de meu pecado nada há de intato nos meus ossos. Porque minhas culpas se elevaram acima de minha cabeça, como pesado fardo me oprimem em demasia. […] Ao extremo enfraquecido e alquebrado, agitado o coração, lanço gritos lancinantes” (Sl 37, 4-5-9).
O que levou David, o “ungido do Senhor”, a proferir tão lancinantes palavras de dor? Foi quando sentiu a mão do Deus todo-poderoso abater-se sobre ele por causa de um duplo crime.
Ociosidade e queda
No auge de sua glória, o Rei Profeta, em uma de suas campanhas contra os amonitas, em vez de ir como sempre comandar suas tropas, enviou o general Joab em seu lugar, permanecendo ocioso em Jerusalém.
Ora, como a ociosidade é mãe de todos os vícios, ele passeava despreocupadamente pelo terraço de seu palácio, quando viu no terraço de uma casa próxima uma formosa mulher, Betsabé, que se banhava.
Tendo a paixão subido a seu coração, mandou buscá-la e com ela pecou, mesmo sabendo que era esposa de um suboficial que no momento expunha sua vida por ele na guerra.
Ora, Betsabé concebeu, e mandou avisar o rei. Este, para dissimular as coisas, sob o pretexto de lhe pedir informações do campo de batalha, mandou que o marido voltasse da guerra, a fim de assim coabitar com ela e salvar as aparências.
Mas o bravo guerreiro não quis o conforto do lar enquanto seus companheiros passavam os perigos e as privações da guerra. Permaneceu no átrio do palácio com outros soldados, sem ir ter com a esposa.
A paixão cega. O até então justíssimo David não encontrou outra saída senão mandar que Urias, esse suboficial dedicado, fosse colocado no lugar mais perigoso da batalha, onde certamente pereceria. Foi o que sucedeu, e David tomou então Betsabé por esposa.
Isso irritou o Senhor Deus das Vinganças, que enviou o profeta Natã diante do rei, para o increpar pelo duplo crime, apesar de tantos benefícios a ele concedidos pelo Criador.
Dando-se conta do pecado cometido e tocado pela graça, David caiu de joelhos, clamando:
“Pequei contra o Senhor”. Natã responde-lhe que ele fora perdoado, mas que, como punição, o filho desse adultério morreria (cfr. II Samuel, capítulos 11 e 12.)
Vestido então de saco, em jejum e prosternado no solo, David rezou do mais íntimo do coração:
“Do fundo do abismo, clamo a Vós, Senhor. Senhor, ouvi minha oração. Que vossos ouvidos estejam atentos à voz de minha súplica. Se tiverdes em conta nossos pecados, Senhor, Senhor, quem poderá subsistir diante de Vós?”
Não, isso não acontecerá porque “em Vós se encontra o perdão dos pecados, para que, reverentes, Vos sirvamos. Ponho a minha esperança no Senhor. Minha alma tem confiança em sua palavra” (Salmo 129, 1-5).
E Deus lhe foi benigno: “Procurei o Senhor e Ele me atendeu, livrou-me de todos os temores” (Salmo 33, 5). Por isso, exclama: “Feliz aquele cuja iniquidade foi perdoada, cujo pecado foi absolvido” (Salmo 31, 1).
Nesse simples relato bíblico estão descritos em poucas e inspiradas palavras o alívio e a alegria verdadeiramente sobrenaturais que uma alma experimenta depois de uma boa confissão e de receber a absolvição de seus pecados.
Fonte: Abim.
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“Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
João 3,16