As notícias sobre a excomunhão do hoje ex-“padre Beto”, da diocese de Bauru-SP, servem para mostrar como o mal se desenvolve por etapas. Ele aparece, de início, em atitudes, afirmações ou posições tênues e aparentemente inofensivas, mas, aos poucos, destrói por dentro o bem e faz isso de modo que quase ninguém tome consciência do tamanho do estrago que ele produzirá quando chegar no extremo.
Talvez, poucos católicos tenham se dado conta do que fez “Padre” Beto.
Aparentemente, um simples e ardoroso sacerdote que busca viver e anunciar o bem ao próximo.
Na realidade, um homem que desobedeceu a Santa Igreja de Cristo, um herege.
Um homem que acredita que a Igreja é apenas uma instituição secular, que deve se preocupar antes de tudo e apenas com os problemas deste mundo.
E os católicos sabem muito bem que NÃO é isso que Nosso Senhor ensinou, muito pelo contrário.
A preocupação deve ser com a vida eterna, já que este mundo é apenas uma passagem para ela. Foi o que Nosso Senhor ensinou ao recomendar: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas (os bens materiais) vos serão dadas por acréscimo”. (S. Mateus, 6,33)
Ademais, Roberto Francisco Daniel, declarou a respeito de sua excomunhão:
“Eu me sinto honrado em pertencer à lista de muitas pessoas humanas que foram assassinadas e queimadas vivas por pensarem e buscarem o conhecimento. Agradeço à Diocese de Bauru”, afirmou. (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1271149-padre-que-defende-homossexuais-diz-estar-honrado-apos-excomunhao.shtml).
Sentiu-se honrado em ser excomungado. Será que este homem um dia conheceu verdadeiramente o que é a Comunhão? Será que viveu e conheceu um dia a história da Igreja para saber que praticamente todo o conhecimento do Ocidente foi desenvolvido por padres e monges cientistas?
E mais: Antes de se tornar Padre e prometer obediência, ele teve que estudar a doutrina e conhecê-la em sua essência fundamental. Sabia desde o começo de todas as leis da Igreja de Cristo. Caso contrário, não poderia formar e servir o povo de Deus.
É perceptível que não conhece nada da Santa Igreja e que fala como um homem que não tem o mínimo respeito pela Igreja que Nosso Senhor fundou e que foi guiada por todo este tempo pelo Espírito Santo.
Que mais Dioceses tenham coragem de defender os reais valores da Igreja e limpem dela todos os “lobos com pele de ovelhas” que procuram destruí-la e que o fazem silenciosamente.
Em relação às notícias que a mídia publica que são, obviamente tendenciosas, e escritas por pessoas que não sabem NADA sobre doutrina católica, já deixamos claro que a excomunhão não se deu pelo fato do padre defender os homossexuais. A excomunhão foi declarada porque ele se negou a cumprir o que prometera em sua ordenação sacerdotal: fidelidade ao Magistério da Igreja e obediência aos seus legítimos pastores.
Abaixo o pronunciamento oficial da Diocese de Bauru sobre a excomunhão do “Padre” Beto:
Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru
É de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros. O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos. A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado. Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto . Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história. Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”. Bauru, 29 de abril de 2013. Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.
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4 Comentários
se ele quisesse mesmo defender os homossexuais, não mentiria a respeito do pecado em que eles se encontram.
Ame o pecador mas denuncie o pecado dele! Só assim ele tem chance de salvar sua alma!
Acredito que esse senhor errou quando quis fazer parte do clero da Santa Igreja e ainda bem que arrepiou caminho antes de estragos piores. Sinceramente, alguém que reputa em nada a Comunhão com Cristo é de dar pena. Acredito que o melhor lugar para esses que pensam saber mais que todos os outros é no protestantismo, afinal, lá não existe hierarquia, cada um pode ir dormir leigo e acordar “pastor”, com poder vindo não sei de onde. A Igreja está passando por momentos terríveis e ainda bem que esses lobos em pele de cordeiro estão sendo desmascarados, é parte de uma purificação que acredito será muito profunda. Só os humildes resistirão, porque Deus só habita nos corações abrasados de amor e humildade; jamais nos arrogantes, insubordinados. Viva Jesus! Viva Maria! Oremos pelos hereges, para que notem seus erros e voltem à Verdade, que é Cristo, vivo na Sua Igreja, Seu Corpo Místico do qual fazemos parte, por Misericórdia Divina, felizmente.
Desejo a paz de Cristo a todos.
acho que as declaraçoes do ex pe.beto sao infelizes !! e de uma pessoa que nao merece nehuma atençao ! particulamente eu creio, e me arrependo de todos os meus pecados,o que podemos fazer e rezar muito e pedir ao santissimo piedade para os que tem conciencia ! do que fazem errado!e mesmo assim o fazem, eu acredito que ele nunca teve uma comunhao de verdade , nunca sentio o espirito santo , como eu queria ter tido a opurtunidade de ser um pe. de ficar bem proximo do divino pai ! mais DEUS a de perdoa-lo
Sobre a declaração do Ex. Pe. Beto de que “não se arrependeria dos seus atos” esta frase soa como a de um verdadeiro servidor de Lúcifer, porque Lúcifer e seus demonios também não se arrependeram. E a Bíblia está cheia de conselhos como este: arrependei-vos. Isso porque só Jesus e Virgem Maria não pecaram. Os sacerdotes que rezam o Pai Nosso ao contrario, buscando fazer a própria vontade, são exatamente como aqueles “…murmuradores, queixosos, que andam segundo suas paixões, cuja boca fala arrogâncias e que adulam as pessoas por interesse.”(Jd 1,16). Os que se rebelam contra Deus, preferem o inferno, e lá a fogueira não se apaga, e o arrependimento é inútil.