Quisera gritar a todo o mundo o pedido de Jesus e de Maria, mas fazia o que podia, entregando aos superiores os pedidos que recebera e, nas suas cartas, sem declarar a procedência do pedido, ia inflamando os corações nesse amor que levava dentro de si.
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Depois de tratar com o confessor e de receber a sua aprovação, parece que terá sido a sua mãe a primeira confidente desse desejo de Maria Santíssima.
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A Irmã Dores (nome utilizado pela pastorinha Lúcia após sua entrada no convento) escreveu a sua mãe em 24 de julho de 1927, partilhando com ela o desejo de Nossa Senhora e convidando-a a entrar também na corrente de reparação. Diz assim:
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“Queria também que a mãe me desse a consolação de abraçar uma devoção que sei é do agrado de Deus, e que foi a nossa querida Mãe do Céu quem a pediu. Logo que tive conhecimento dela, desejei abraçá-la, e fazer com que todos os demais a abraçassem.
“Espero, portanto, que a mãe me responderá a dizer, que a faz, e vai procurar com que todas as pessoas que aí vão a abracem também. Não poderá nunca dar-me consolação maior do que esta.
“Consta só em fazer o que vai escrito neste santinho. A confissão pode ser noutro dia, e os 15 minutos é o que me parece que vai fazer mais confusão. Mas é muito fácil.
“Quem não pode pensar nos mistérios do rosário? Na Anunciação do Anjo e na humildade da nossa querida Mãe, que ao ver-se exaltada, chama-se escrava? Na paixão de Jesus, que tanto sofreu por amor? E a nossa Mãe Santíssima junto de Jesus no Calvário?
“Quem não pode assim nestes santos pensamentos, passar 15 minutos, junto da Mãe mais terna das mães?!…”*
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Discretamente, sempre que se proporciona, a Irmã Dores, oculta no anonimato, daqui em diante, não perderá ocasião que se lhe ofereça para semear esta devoção. O Padre Aparício, seu diretor espiritual, prometeu-lhe fazer o que pudesse nesse sentido, o que pôs em prática desde o princípio, servindo-se do seu ministério sacerdotal.
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Tudo era feito a título particular, sem nada oficial. Lúcia sofria, ao ver a lentidão com que se opunha em prática o desejo do Céu. E ouvindo o eco da queixa que lhe foi dirigida por Maria, Tu ao menos procura consolar-me*, dá voltas à imaginação para multiplicar pequenos gestos que o amor torna grandes – o amor é inventivo – e assim manter sempre bem alta a chama do amor que dá a Deus e aos irmãos.
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*P. Antônio Maria Martins, Novos Documentos de Fátima, p. 118.
*O Meu Caminho, I, P.50.
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Fonte: Um caminho sob o olhar de Maria – Biografia da Irmã Maria Lúcia e Jesus e do Coração Imaculado por Carmelo de Coimbra
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Sabia que é possível você ser um Apóstolo de Fátima, assim como a Pastorinha Lúcia?
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Sim! E é mais fácil do que você imagina…
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E aproveite para colocar seu nome e suas intenções na próxima Santa Missa dedicada à Virgem Santíssima que faremos celebrar.
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Muitos precisam de Nossa Senhora, mas poucos A chamam com seu coração.
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2 Comentários
Quero ser apostóla de Fátima e ajuda na propagação do anúncio de Fátima; peço orações pela minha vocação, pois desejo viver uma vida mais Santa e geneorosa para Jesus e a Santíssima Virgem
Bom dia Irmã Maria Lúcia,
Salve Maria, Mãe de Misericórdia!
Estamos em oração pela sua vocação. Que sua vida seja repleta de generosidade a Jesus e a Santíssima Virgem.
Atenciosamente,
Associação Devotos de Fátima