Desde pequeninos, nos foi ensinado que o sofrimento é um impedimento para a felicidade. Essa ideia que está tão impregnada na nossa cultura, nos diz que quanto menos nós sofrermos, mais felizes seremos.
Nos escritos dos Santos encontramos realidades totalmente diferentes, precisamente é o sofrimento que nos fortalece, nos humilha, e forja-nos santos.
Nosso Senhor disse a Santa Faustina: “se os anjos fossem capazes de inveja, eles nos invejariam por duas coisas: uma delas é o recebimento da Sagrada Comunhão, e a outra é sofrimento”.
De acordo com os Santos, quando buscamos negar as nossas vontades e oferecer sofrimentos de amor a Nosso Senhor, fazemos descer do céu mais graça do que qualquer outra ação que possamos fazer. Na verdade, eles nos ensinam que o sofrimento tem mérito tão grande que é maior do que as obras externas como a pregação, escritos ou até mesmo milagres.
O momento decisivo da nossa redenção não foi quando Nosso Senhor curou os enfermos ou pregou nas sinagogas. Foi quando o Homem-Deus foi pregado a uma cruz e derramou seu sangue por amor à humanidade.
Este é o fim último do sofrimento: a salvação da humanidade.
Santa Gemma Galgani, cartas Jesus disse estas palavras: “Minha filha, eu preciso de vítimas e fortes vítimas, que por seus sofrimentos, tribulações e dificuldades, façam reparações para os pecadores e por sua ingratidão.”
Padre Pio, Segredos de uma Alma, p.47 “Jesus me disse: ‘Quantas vezes você me abandonou, meu filho, se eu não lhe tivesse crucificado. Debaixo da cruz, se aprende o amor, e eu não dou este dom para todos, mas apenas para aquelas almas que são muito preciosas para mim’”.
Fonte: http://www.religious-vocation.com/redemptive_suffering.html#.VQrDTtLF_sw