O que sente o doente quando é objeto de um milagre como os de Lourdes?
Uma consolação? Uma luz? Uma dor? O leitor já imaginou?
De um modo geral, na hora do milagre os beneficiados percebem sensações físicas características. A mais citada é a “de um calor desacostumado que toma conta do corpo”.
Freqüentemente os miraculados mencionam dores muito agudas, como Jeanne Gestas, que teve uma “sensação de que algo lhe era arrancado”.
Os milagres acontecem de modo imprevisível a pessoas de todas as idades e condições. Mas comumente é por ocasião do uso da água de Lourdes — bebendo-a ou banhando-se nela — ou em cerimônias litúrgicas tradicionais, como a bênção do Santíssimo Sacramento aos enfermos.
A grande maioria dos milagres reconhecidos ocorreu em Lourdes, mas houve curas — também reconhecidas — em outros continentes, de pessoas que recorreram à água da Gruta.
Um caso típico em Lourdes foi o de Théa Angele, jovem alemã atingida por arteriosclerose em placa, que chegou quase moribunda a Lourdes em 17 de maio de 1950.
O corpo repelia tudo que lhe davam. Ela subsistia com soro endovenoso, pesava 34 quilos, estava inconsciente e quadriplégica. Seu único movimento eram espasmos dos olhos e da mandíbula. Acreditou-se que morreria em plena viagem. Um sacerdote administrou-lhe a Extrema Unção, achando que ela já era cadáver.
“Como pode se enviar ao exterior uma moribunda que têm que fazer uma viagem de 30 horas?!”, protestou um de seus médicos na cidade de Colônia quando soube da vontade da doente.
Em Lourdes, após o quarto banho consecutivo, sorriu e falou pela primeira vez, dizendo: “Agora posso falar tudo, e estou com uma fome terrível”. E comeu com apetite.
No dia seguinte foi levada ao Bureau Médico, onde a paralisia acabou de se dissipar diante dos médicos. No outro dia, após mais dois banhos, venceu a fraqueza e caminhou até a Capela do Asilo.
O milagre é acompanhado de uma conversão espiritual. Théa fez-se religiosa, como várias miraculadas. Mas outras, e numerosas, foram pais ou mães de família.
Geralmente os miraculados atingiram grande longevidade, embora um tenha morrido com 44 anos num acidente. Com muita freqüência eles voltam a Lourdes para trabalhar como voluntários na assistência aos doentes.
Fonte: Blog Lourdes e suas aparições
4 Comentários
asinten para a fihlia lucia ir ben na auto escola via ceu e para o fihlio adilino ir ben na estradas con seu caminhoa e para meu espojo tanben ir ben nas estrada ele e o paulo e pe