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Neste nosso século em que o espírito de fé e a religião parecem ter desertado dos corações;
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Um fato extraordinário ocorreu recentemente numa pequena igreja ao sul de Lima, capital do Peru.
Foi na paróquia de Santa Maria, situada na Villa Maria del Triunfo, belo nome de um dos 43 distritos de que se compõe a província de Lima.
Nesse fato, que a seguir narraremos, vemos um espírito sobrenatural não raro naquele país, onde a fé é ainda muito mais viva do que no nosso pobre Brasil.
Apesar de sua relativa pobreza, os paroquianos de Santa Maria cumprem com exatidão as obras de misericórdia temporais, tão recomendadas por Nosso Senhor;
Socorrendo com espírito sobrenatural todas as pessoas necessitadas da cidade, pois “mais da metade de sua população é pobre, e um número significativo não tem uma renda regular.
Isso lhes mereceu uma graça extraordinária, ocorrida exatamente no dia de Corpus Christi deste ano.
Na madrugada dessa quinta-feira, por volta das 3 horas, sete homens arrombaram a porta da igreja, imobilizaram o guardião e começaram a pilhar o templo sagrado.
Após se apoderaram de todos os objetos de culto — paramentos litúrgicos, cálices, patenas, custódia do Santíssimo Sacramento, cruz processional, castiçais;
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Além do equipamento de som, de posse da chave do sacrário lançaram mão sacrilegamente de dois cibórios que continham as hóstias consagradas;
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Bem como de um estojo contendo uma hóstia grande, reservada para as exposições do Santíssimo Sacramento.
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Quando, pela manhã, o vigário Pe. Omar Sánchez se deu conta do ocorrido, a primeira coisa que fez foi celebrar uma Missa em reparação pelo sacrilégio cometido.
Depois comunicou o fato ao bispo diocesano, D. Carlos Garcia, da Diocese de Lurín, que lhe recomendou confiar o caso às santas almas do Purgatório.
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Entretanto o Pe. Omar fez mais: colocou nas redes sociais uma advertência sobre o roubo, pedindo orações para que as Sagradas Hóstias fossem restituídas. Diz ele:
“O mais triste e doloroso é que, além disso, tenham profanado um templo consagrado.
É doloroso também que tenham roubado os dois cibórios do tabernáculo, com o Santíssimo Corpo de Cristo, Nosso Senhor.
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Estamos muito tristes e preocupados com esse roubo sacrílego.
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Se alguma das pessoas que participaram deste roubo ler isto, peço-lhe, por favor, que nos devolvam as hóstias consagradas; é a única coisa que realmente nos interessa.
Agora não podemos fazer nada mais que orar e reparar”.
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Num país muito católico como o Peru, imediatamente se formou uma cadeia de orações que se expandiu por meio da internet para outros países.
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Desse modo, católicos de várias partes do mundo se uniram às orações para que as Hóstias consagradas fossem encontradas.
Então, dois dias depois, o inesperado ocorreu.
Às 21 horas, uma mulher anônima, falando de um celular, comunicou ao Pe. Omar que na madrugada de domingo — para o qual a festa de Corpus Christi fora transferida no Peru;
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Às três horas da madrugada, alguém iria à casa paroquial deixar as hóstias consagradas. Entretanto, exigia que não houvesse testemunhas.
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Isso mostra que os delinquentes, apoderando-se dos cibórios com as hóstias consagradas, não as destruíram nem jogaram fora, como seria de se temer, mas as guardaram numa caixa de papelão.
O que não deixa de ser sinal de um temor ou resquícios de fé.
O pároco manteve silêncio sobre o telefonema, comunicando-o somente ao bispo.
E, na madrugada indicada, a partir das duas horas, ficou de sobreaviso em seu escritório, do qual se via a casa paroquial.
Às 3h 15 ele viu aparecer um personagem encapuzado, envolto num longo manto, trazendo uma caixa de papelão. O mesmo se dirigiu à casa paroquial, dela saindo pouco depois, sem a caixa.
Após esperar um pouco, o Pe. Omar foi verificar o que havia na misteriosa caixa.
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Para surpresa e alegria sua, encontrou intactas as sagradas hóstias, sem faltar nenhuma, nem mesmo a teca com a hóstia para as exposições do Santíssimo Sacramento!
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Em seguida, fez uma hora de adoração ao Santíssimo Sacramento, em ação de graças pela devolução desse divino tesouro.
Outra providência foi anunciar o milagroso fato a todos os que haviam participado da cadeia de orações através das redes sociais, pedindo-lhes desta feita que rezassem em ação de graças pelo ocorrido.
Diz ele em seu comunicado: “Graças sejam dadas ao nosso bispo, D. Carlos Garcia, pela formosa e emotiva missa celebrada ontem para reparar a profanação sofrida em nosso templo paroquial.
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Que, além disso, viu com grande alegria a recuperação do Corpo de Cristo que havia sido roubado. Graças também a toda a comunidade.
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D. Carlos nos disse: ‘Por que O levaram?’, e nos respondeu: ‘Para que nunca deixemos de buscá-lo; e por que O devolveram?’
E nos respondeu: ‘Para que O cuidemos como o tesouro mais precioso que temos na Igreja’”.
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“Remorsos? Um despertar da consciência? Vontade de reparar o mal feito por meio de outrem? Talvez mesmo o medo de um castigo divino?”, pergunta uma jornalista que também vimos seguindo.
Talvez entre um pouco de tudo isso, mas é notório que o fato demonstra um resto de fé dos assaltantes, que respeitaram assim o Santíssimo Sacramento.
Entretanto, não se pode deixar de notar também, em todo o ocorrido, a fé e o espírito sobrenatural do pároco.
Não se preocupou com os bens materiais roubados, mas tão-só com o Santíssimo Sacramento! O que é de admirar nos dias tão materializados de hoje. Que isso nos sirva de exemplo.
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Fonte: ipco.org.br
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