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No ano 59 d.c., após uma grande inundação, rebentou em Roma a peste, que arrebatou também o Papa Pelágio II.
São Gregório Magno, que lhe sucedeu, ordenou que, durante três dias seguidos, se fizesse uma procissão, a fim de obter o auxílio de Deus.
Quando, ao terceiro dia, a procissão chegou defronte do mausoléu de Adriano, foi visto em cima desse monumento um anjo, que repunha a espada na bainha.
A alegria de todos por aquela aparição foi indescritível, pois compreendeu-se que o flagelo desapareceria.
Efetivamente desde aquele dia não se deu mais nenhum caso de peste.
Em recordação deste acontecimento, recebeu o forte de Adriano o nome de Castelo do Santo Anjo, e no cimo dele foi colocada uma estátua dourada, representando um Anjo repondo a espada na bainha.
Mais tarde estendeu-se esta procissão a toda a cristandade e foi fixada para o dia 25 de abril; também conhecida pelo nome de “Ladainha de S. Marcos”;
Porque a festa de S. Marcos cai precisamente a 25 de abril.
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Fonte: Manual do Catequista – Pe. Giuseppe Perardi – 5ª. Edição – Lisboa – 1958
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