Antes de ler o testemunho, vamos lembrar as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo:
“Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão.
Uma grande multidão o seguiu e ele curou seus doentes.
Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?
Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse:
Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne?
Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.
Disseram-lhe eles: Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la?
Jesus respondeu-lhes: É por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim.
Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério. (São Mateus 19; 1-9).
O testemunho a seguir foi retirado do site: fratresinunum.com
“Há pouco mais de 2 anos, decidi também retomar o caminho de volta.
Abandonei a segunda esposa pelo simples desejo de querer viver na graça de Deus.
Quando tomei assa decisão, creiam-me, eu não sabia absolutamente nada sobre: missa trindentina, tradição, sã doutrina, consagração à Virgem Maria, modernismo, progressismo, CV II, infalibilidade papal, etc.
Apesar de toda essa ignorância, a única realidade que se apresentava diante da minha consciência era que eu estava vivendo em estado de pecado mortal. E isso bastou-me.
Essa decisão não foi nada fácil.
Foi muito dolorosa e causou-me um enorme prejuízo material e emocional.
Mas tudo valeu a pena.
Agradeço enormemente a Deus por ter-me concedido essa grande graça.
Foram estas palavras de Jesus que sempre me chamaram a atenção (Mt 16,24-26):
1) quem quiser vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me;
2) quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la;
3) quem perder a sua vida por amor de mim, encontrá-la-á de novo; e xeque-mate:
4) que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?
Não se pode passar a vida inteira fugindo dessas palavras de vida eterna que saíram da boca do nosso Salvador.
No dia do juízo particular elas serão cobradas, creiam!
Querer salvar a vida neste mundo significa buscar a felicidade segundo os critérios do mundo que estão invariavelmente fundados no pecado.
Tal escolha faz romper com Cristo e leva a pessoa a servir ao príncipe deste mundo, ainda que encontre prazer e seja reconhecida como uma “boa pessoa”.
Isso é loucura.
É uma grande ilusão alguém querer construir a felicidade no pecado, seja ele qual for.
Isto tem que ficar muito claro: o maior bem que temos é a alma, pois o corpo vai acabar no túmulo.
Portanto, salvar a alma é o que mais importa.
Juntamente com a minha decisão, veio o desejo de viver a autêntica fé católica, como nunca a vivi antes. Então as portas foram se abrindo.
De lá para cá, o Senhor deu-me a conhecer a tradição da Igreja, a missa tridentina, a sã doutrina, fortaleza na fé, repúdio ao pecado, desejo de vida eterna, restauração da convivência da família e muitas outras inúmeras graças.
Nunca li tantos livros católicos (tradicionais) e nunca vivi tanto em oração.
Contudo, fico a pensar o que seria de mim se até hoje tivesse permanecido naquele estado de pecado e não tivesse conhecido a sã doutrina a tempo.
Talvez não tivesse mais retorno para mim, principalmente por causa da apostasia generalizada da alta hierarquia da Igreja que, desgraçadamente, abraçando o progressismo e o relativismo, desvia-se da verdade revelada por Nosso Senhor Jesus Cristo, levando muitas pessoas a aceitarem o erro e o pecado como algo bom.
Quantas almas irão se perder!
Como é possível que aqueles que tem o dever e a obrigação de ensinar o evangelho, zelar pela salvação das almas e defender a autêntica fé católica, se prestem a esse papel?
Isso é uma grande traição a Cristo!
Infelizmente, nunca houve tantos “Judas” na hierarquia da Santa Igreja como nos tempos atuais.
Graças a Deus, ainda há muitos pastores e sacerdotes fiéis que haverão de defender a fé católica até o fim. Que o bom Deus lhes dê força e coragem para não fugirem diante de tantos lobos ferozes e poderosos!”
2 Comentários
Eu também sou viúvo é casado com uma mulher divorciada, mas ela conseguiu através da igreja a nulidade de seu primeiro casamento, foi demorado, levou mais de sete anos esperando mas conseguiu esta graça de Deus através da igreja;Então eu creio que não estou vivendo mais no pecado, sou casado na igreja por um padre agora, por isto eu estou tranquilo e vivendo na graça de nosso bom Deus. Que a graça de Deus se estenda também a muitos casais que vivem no pecado, DEUS OS ILUMINE EM SUAS VIDAS. A M Ê M
Jesus disse:
que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?