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Gregorio Vivanco Lopes
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A reação do público foi forte a tentativa de impor os horrores moralmente deteriorantes da novela “Babilônia”, um ambiente onde o lesbianismo, a transexualidade e os traficantes proliferam.
A audição da novela caiu vertiginosamente. Foi a novela da Globo menos assistida da história
no horário.
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Um fato sintomático!
Novelas televisivas vêm impondo ao público brasileiro a aceitação de um nível de moralidade baixíssimo. As situações mais degradantes do ponto de vista da moral são apresentadas com “naturalidade”, como se fossem normais.
As novelas se apresentam, assim, como o carro-chefe da imoralidade ambiente.
Mas quando a dose de veneno é forte demais, e vai além daquilo que o paciente consegue absorver, de duas uma: ou a vítima engole a peçonha e morre, ou a repudia e com isso fica mais arredia ao veneno, além de pôr a nu a indústria de perversão que o difunde.
O segundo caso foi o que se deu com a tentativa de impor ao público brasileiro os horrores moralmente deteriorantes da novela “Babilônia”, um ambiente onde o lesbianismo, a transexualidade e os traficantes proliferam.
A reação do público foi forte. A audição da novela caiu vertiginosamente. Foi a novela da Globo menos assistida da história no horário.
E o diretor-geral da Rede Globo, Carlos Henrique Schroder, perguntado pela jornalista Lígia Mesquita “estão pisando em ovos após ‘Babilônia?’”, respondeu: “Conversamos muito internamente sobre isso. O País é mais conservador do que você imagina” (“Folha de S. Paulo”, 27-6 e 20-7-2015).
Essa nota conservadora, que vem se afirmando cada vez mais no panorama nacional (e não só nele!), está provocando o desespero em certas cúpulas da esquerda que imaginavam poder conduzir o País para os sucessivos abismos da corrupção moral.
Alguém moralmente corrompido é uma pessoa entregue, que não tem forças para se opor aos desmandos ideológicos ou políticos, seja do comunismo ou do socialismo em suas diversas formas e cores, seja ainda do ecologismo panteísta.
O caso da novela “Babilônia” levou a jornalista Cristina Padiglione a comentar:
“Diante de tendências conservadoras e de uma polarização de comportamentos, ideologias e religiões, é de se perguntar como um canal de TV, que sempre foi bem-sucedido em agradar o gosto médio da massa, tem agido na escolha de sua programação” (“O Estado de S. Paulo”, 27-6-15).
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O Brasil não é Sodoma e nem Gomorra.
Mas o conservadorismo em ascensão não se limita a desdenhar uma novela fortemente imoral, ele tem manifestações pluriformes.
Os jovens do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira que foram à Câmara de Vereadores de São Paulo pleitear a retirada do Plano Municipal de Educação das expressões “gênero”, “teoria de gênero” e outras que tais, contaram-me que os representantes pró-família estavam em número bem maior e eram mais atuantes do que aqueles recrutados pelos movimentos homossexuais e feministas.
Os vereadores tiveram o bom senso de retirar as indigitadas expressões.
Isso não se deu apenas em São Paulo.
Pelo Brasil afora, pressões do eleitorado conservador levaram numerosas Câmaras Municipais a rejeitar as ingerências do Ministério da Educação no sentido de obrigar as escolas a ensinar tais teorias abstrusas.
O plano maquiavélico do Ministério consistia em fazer aprovar seu nefando desiderato pelas Câmaras Municipais, depois de ter sido ele derrotado na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Mas o conservadorismo foi mais forte, ao menos em grande número de importantes municípios.
Não vamos analisar aqui as manifestações de conservadorismo no intrincado campo político, pois isso nos levaria muito longe; e ademais, tais manifestações são de conhecimento geral. O PT que o diga.
Lembramos apenas os insucessos de diversos governos que, propelidos por bispos e padres da esquerda católica, tentaram impor ao Brasil uma Reforma Agrária radical que o levasse rapidamente às portas do comunismo.
Por fim, uma palavra sobre as resistências conservadoras ao ecologismo alarmista e sem
base científica.
Muito contestado e à míngua de provas para suas afirmações mirabolantes, ele procura utilizar para seus objetivos a recente e perplexitante encíclica do Papa Francisco, tendente a um ecologismo radical. Sem muito resultado, diga-se de passagem.
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Sobre Gregorio Vivanco Lopes:
Advogado, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Autor dos livros “Pastoral da Terra e MST incendeiam o Brasil” e, em colaboração, “A Pretexto do Combate Á Globalização Renasce a Luta de Classes”.
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Fonte: http://ipco.org.br/
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