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Dona Emília Martins Batista, natural da cidade de Barcelos, em Portugal, tinha quarenta e dois anos e se encontrava havia seis anos num hospital, sempre de cama, não podendo quase mover-se, e ultimamente em estado crítico, não lhe retendo o estômago nenhum alimento, nem o pouco leite que tomava..
Cheia de confiança queria ir à Fátima, mas sendo pobre, não podia dispor dos meios para ir lá..
Piedosas senhoras ofereceram a soma necessária para o aluguel de um automóvel, e a 12 de outubro de 1928, transportada em braços, do leito para o carro, partiu acompanhada da enfermeira e de duas irmãs..
Ao chegar na cidade de Porto era tal o seu estado, que se julgou prudente parar para se lhe administrarem os últimos Sacramentos. Ali os recebeu com piedade, insistindo “que por amor de Deus não voltassem para trás!”.
Repetidas vezes, durante a longa viagem, se viu obrigada a fazer o mesmo pedido, ao repetirem-se as síncopes (desmaios) que pareciam mortais. No Santuário foi transportada em maca para o hospital; dali, no dia seguinte, para o pavilhão dos doentes. Aqui se repetiram diversas síncopes (desmaios)..
A um dado momento, um dos médicos, examinando-a rapidamente, exclamou: “Está morta!”
A Servita, Dona Francisca Filipaldi, de origem italiana, que a assistia, observou:.
– Desculpe, sr. doutor, mas ainda vive.
– Como é que o sabe?
– Ainda se sente o pulso, embora fraquíssimo….
Recorre-se às injeções para a reanimar, mas inutilmente: não há a mínima reação. Assim se chega à Bênção do SS. Sacramento; logo que a doente a recebeu, como despertando de um profundo sono, abre os olhos, reanima-se pouco a pouco, readquire plena consciência, depois, repentinamente, sentindo um bem-estar indescritível, exclama: “Estou curada”. E levantando as mãos:
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“Bendita e louvada seja Nossa Senhora de Fátima”
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Queria levantar-se, mas os Servitas, temendo o entusiasmo indiscreto da multidão, detiveram-na até o fim da procissão final, conduzindo-a só então ao Posto de Verificações para a costumada observação..
Em fevereiro do ano seguinte o doutor que primeiro a tratara, passou-lhe o seguinte atestado:
“José Gomes de Matos Graça, diplomado pela Escola Médica de Lisboa, clínico em Barcelos, atesto e juro pela minha honra, que Emília Martins Batista, solteira, 42 anos de idade, de Barcelos (Portugal) […], mas residente há anos em Espozende, internada no Hospital, me procurou várias vezes, desde 1910, para me consultar sobre a sua doença que eu diagnostiquei de uma tuberculose incipiente, a qual foi evoluindo lentamente..
“Depois a sua astenia (debilitação) cardíaca era bem acentuada, sendo necessário recorrer várias vezes aos toni-cardíacos; chegou a um tal estado de miséria orgânica, que o mais pequeno esforço era causa de síncopes (desmaios). Tem também uma gastrite que chegou a período de cronicidade..
“Internada no Hospital de Espozende, onde está há sete anos, vivia como paralítica, não podendo fazer o mais simples movimento sem auxílio de enfermeiras.
“Hoje movimenta-se perfeitamente, come muito bem, não sente dores no seu estômago, não tem sinais alguns de bacilose, o que tudo se operou subitamente, não sendo o caso explicável clinicamente.
“E por ser verdade, passo o presente atestado, que assino:
Barcelos, 4 de fevereiro de 1929.
José Gomes de Matos Graça”.
Fonte: Nossa Senhora da Fátima – P. L. Gonzaga A. da Fonseca
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