Maria Santíssima, perfeito modelo de submissão a Cristo Rei
Quando Jesus veio ao mundo, há dois mil anos atrás, quis precisar de um caminho que fora pensado e preparado nos Céus com divina engenhosidade. Essa estrada que fez Deus feito homem chegar até os homens é a Virgem Maria.
Ele quis dEla precisar para o seu nascimento e depois do Seu nascimento, durante Sua vida oculta e na vida pública, e até depois de sua paixão e ressurreição, sua grande vitória sobre o pecado e a morte.
Pouco depois de nascida, Maria Santíssima foi oferecida por seus pais ao Senhor no Templo e, desde então, deu totalmente o melhor dos seus dias, de seus talentos e energias a servir-lO integralmente.
Toda a vida da Santíssima Virgem é, portanto, um modelo de completa entrega e dependência da vontade de Cristo,
porque em todas as suas ações Ela diminuiu para que Jesus Cristo crescesse nEla e por meio dEla. E reinasse!
Fazendo-se, assim, o perfeito modelo dessa vida de sujeição ao domínio de Nosso Senhor sobre nós, que é o seu Reinado. E de que modo?
No Evangelho Ela nos diz: “Fazei tudo que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Maria quer que cumpramos a vontade de Deus.
Ela, por primeiro, foi fiel cumpridora da vontade de Deus: “Eu sou a escrava do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38).
Seu primeiro apelo é o da obediência à Vontade de Deus. Ela nos manda fazer o que Jesus nos disser, ou seja, entregarmo-nos completamente ao direcionamento do Senhor. E Maria foi a primeira que fez isso.
Ela fez-se escrava de Deus, fez de Deus seu senhor, seu soberano, passou a viver e trabalhar para a glória dEle. Não reteve para si nada, não executou seus planos pessoais. Talvez nunca tenha tido nenhum.
Agindo deste modo, ensina que devemos fazer tudo para a glória dEle, servindo a Cristo Jesus, submetendo-se ao seu poder e domínio, aceitando completamente Sua Santa Vontade para que Ele tenha efetivamente o controle sobre a nossa vida, assim como Ela o fez.
Em suas aparições, Ela nos manda “fazer Penitência e rezar o terço todos os dias”. Não é um eco do convite de Cristo no início da sua vida pública:
“Fazei penitência e crede no Evangelho” (Mc 1, 16)?
Pela penitência, Maria nos pede a fuga do pecado, a emenda de vida que darão testemunho integral de que somos verdadeiros cristãos, seguimos aquilo que Cristo propõe no Evangelho.
Rezando o terço todos os dias, porque o Rosário, não é senão que um Evangelho meditado,
quem vive o que medita no Rosário, revive a vida de Cristo: seu nascimento, sua vida pública, sua morte e glorificação.
Meditando nessas verdades, permite, de modo misterioso que Cristo nasça, cresça e viva em si.
E onde Ele vive, por consequência, também reina, porque lhe damos posse daquilo que nos pertence para que seja dEle.
Assim, permitir que Cristo reine é o mesmo que imitar a Virgem Maria.
Sermos “outras Marias” fazendo-nos “escravos do Senhor”, obedecendo-o em tudo, permitindo assim que Ele faça conosco segundo a Sua Vontade, que é como diz o Apóstolo, sempre boa, perfeita e agradável para nós e para todos que nos rodeiam.
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