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Foi a maior passeata pela vida já realizada no continente sul-americano, contando com uma cifra que varia entre 250.000 e 300.000 pessoas, segundo fontes diversas, informou “Religión en Libertad”.(1)
Na Terceira Marcha pela Vida na capital peruana, jovens, adultos e crianças marcharam a partir das 9 da manhã do dia 22 de março último pelas grandes avenidas Brasil e Javier Prado, chegando a atingir uma extensão de 40 quarteirões.
Poucos dias depois houve marchas análogas nas cidades de Piura, Trujillo, Iquitos, Huancayo e Arequipa. Nesta última, mais de 100 mil pessoas participaram do VIII Gran Corso por la Vida, la Familia y la Juventud, no Dia da Criança por Nascer.(2)
Para muitos participantes, foi uma surpresa ver o próprio Cardeal-arcebispo de Lima falando à imensa multidão, como fazem certos cardeais e bispos dos EUA e do Canadá nas marchas contra o aborto.
No Peru o aborto é ilegal, mas existe uma norma, antiga de 90 anos, que permite o aborto “terapêutico”. Tal norma é tão arcaica que nunca se verificam circunstâncias para a sua aplicação.
Porém, a ministra da Saúde, Midori de Habich, anunciou que o governo aprovaria antes de junho uma “guia técnica que regula o aborto terapêutico”. Na prática, o consenso geral percebe nesse anúncio um pretexto para transformar sorrateiramente a mencionada norma numa generalização da prática do aborto.
Em 2009, os grupos peruanos pela vida perceberam a necessidade de se organizarem, quando o governo legalizou a pílula do dia seguinte, que provoca a morte do embrião.
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Notas
1. http://www.religionenlibertad.com/articulo.asp?idarticulo=34623 )
2. http://www.aciprensa.com/noticias/peru-mas-de-80-mil-participaron-en-corso-por-la-vida-en-arequipa-28774/)
2 Comentários
é maravilhoso saber que cada vez mais as pessoas entende a necessidade de proteger vidas desde a concepção, DEUS SEJA LOUVADO.
Que maravilha saber que ainda existem pessoas que pensam como Jesus!
Parabéns ao Peru em fazer esta marcha, que pena que o país com maior católicos no mundo não pense assim. Teremos que fazer o mesmo no Brasil.