Em janeiro deste ano, mais de 624.800 britânicos já haviam assinado uma petição em favor do casamento tradicional. E o número continua crescendo.
Em sentido contrário, na mesma data, um abaixo assinado pelo “casamento igualitário” ou “casamento” homossexual só tinha obtido 64.459 adesões. Uma proporção de quase 10 a 1, observou em seu blog a jornalista Jeanne Smits.
Dessa maneira, está se esfumaçando o falso mito de um consenso social em favor do casamento antinatural.
Porém, na esfera dos políticos, há um descompasso notável com a sociedade que esses mesmos políticos dizem representar. O governo do Partido Conservador tenta passar uma lei corruptora do casamento em nome da igualdade.
A militância pró-homossexual alega que 305 deputados – sobre um total de 649 – já teriam se posicionado em favor do “casamento” homossexual, contra 114 que não o aceitam, 14 sem posição assumida e 216 cuja opinião não é conhecida.
Porém, poucos ambientes são tão volúveis quanto o político. Excetuados os militantes ideológicos radicais, a maioria dos deputados é muito sensível a tudo aquilo que pode pôr em jogo sua respectiva reeleição.
E, sob esse ponto de vista, a “guerra dos abaixo-assinados” pode mudar a votação na Câmara.
Peter Saunders, de Christian Medical Comment, julga que os números citados foram distorcidos, como acostuma fazê-lo a propaganda esquerdista, e que os deputados que garantem votar contra o perverso “casamento igualitário” serão em número bem maior.
Acresce que, percebendo a periculosidade eleitoral do tema, o Partido Trabalhista deu liberdade de voto a seus deputados e já alguns representantes socialistas estão falando em votar contra.
Infelizmente, o episcopado católico inglês não dá mostras de ter a mesma determinação na defesa da moral que os simples cidadãos.
Porém, percebendo que os ventos mudam, o Arcebispo de Westminster, D. Vincent Nichols – que até não muito exibia fraqueza e indecisão – qualificou de “totalitário” o projeto de legalização do “casamento” homossexual.
O prelado deu a conhecer esta feliz novidade em sua homilia de Natal. Poucos dias depois, acrescentou que, se o projeto virar lei, os estudantes não poderão conhecer mais “a verdadeira natureza do casamento”.
“Até os governos agem de modo errôneo promovendo essas formas de intimidade sexual, apresentadas como devendo ser aprovadas e até encorajadas entre os jovens”, disse na homilia.
Aguarda-se agora o pronunciamento do eminente Arcebispo e líder da Igreja Católica na Inglaterra sobre o assunto desde o ponto de vista da Lei de Deus e do Magistério da Igreja, dos quais ele foi instituído como mestre e guardião.
Também se espera que os demais bispos ingleses deixem os sussurros e o mutismo nesta matéria que atinge a fundo a Fé os costumes católicos.
Fonte: Blog Luzes de Esperança
2 Comentários
É. Parece que as pessoas estão acordando de um pesadelo. Isso é bom. Consentir com o que
age contra a NATUREZA é uma enorme BURRICE.
PAZ E BEM À TODOS.
É. As pessoas estão acordando de um pesadelo. Não se pode aceitar algo que vá contra a
NATUREZA. Conviver com diferentes e diferenças e algo normal, crístico, hominal, consentir com
erro é burrice.
PAZ E BEM À TODOS.