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A satânica ocupação comunista
Tão logo os vermelhos tomaram o poder, começou a perseguição. No domingo, 25 de março de 1945, foram fuzilados dois padres seculares, Andrea Zadeja e Lazer Shantoja, e dois frades franciscanos, Lek Luli e Anton Harapi.
O Pe. Shantoja foi brutalmente torturado, tendo os braços e as pernas quebrados, podendo se mover apenas apoiado nos cotovelos.
Ficou num estado tão terrível, que sua própria mãe pediu aos seus algozes que acabassem de matá-lo.
“A perseguição movida por essa falsa ideologia atingiu todos os crentes, clero, religiosos e leigos — jovens e velhos, de extrato social e cultural diferentes.
Os crentes eram mortos selvagemente, humilhados em iníquos julgamentos públicos, acusados de supostas conspirações, tudo para eliminar o Santíssimo Nome de Deus da nação albanesa.
Muitos corpos dos mortos foram também mutilados, enterrados sob o lixo, atirados aos cães, lançados em fossas comuns”.
Um sobrevivente, o jesuíta Jan Gardin, descreveu em seu diário as torturas que presenciou durante sua prisão.
Apesar do horror da descrição, vamos dá-la por inteiro, porque por ela se vê até aonde vai o ódio religioso — melhor dizendo —, infernal, dessa seita intrinsecamente perversa:
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“A maior parte deles [dos condenados], recebia varadas nos pés descalços; a carne das pernas e das nádegas eram cortadas, inseriam sal grosso sob a pele, e então as coziam de novo;
Os pés eram colocados em água fervente até que a carne soltasse, e então eram esfregados com sal; os tendões de Aquiles eram feridos com fios incandescentes.
Alguns dos condenados eram pendurados pelos braços por três dias, sem alimento; colocados em gelo e água gelada até quase congelar;Eram-lhes aplicados choques elétricos nos ouvidos, nariz, boca e órgãos genitais;
Agulhas incandescentes sob as unhas; eram forçados a comer 1 quilo de sal, e a reter água durante 24 horas;
Ovos cozidos ainda quentes eram postos sob as axilas; os dentes eram-lhes arrancados sem anestésico;
Eram amarrados em carros e arrastados; deixados em celas solitárias sem comida ou água até quase morrer; forçados a beber a própria urina e a comer o próprio excremento;
Postos em buracos com excrementos até o pescoço; postos em camas de pregos e cobertos com material pesado; colocados em caixas cheias de pregos, que eram então rodadas rapidamente”.
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Muitos leigos foram torturados e alguns martirizados por não denunciarem os “crimes” do clero. Houve paróquias inteiras cujos fiéis pediram para serem presos no lugar de seus padres.
Não podendo dar aqui uma biografia de cada um dos 38 mártires, escolhemos a esmo a de alguns, por mostrarem a ferocidade com que os comunistas executavam esses servos de Deus.
“Sangue de mártires, semente de cristãos”
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Quem encabeça a lista dos gloriosos mártires albaneses é D. Nikolle Vinçenc Prennushi, arcebispo de Dürres, franciscano e Primaz da Albânia, sucedendo a D. Gasper Thacia, também mártir do comunismo.
D. Vinçenc era um escritor de talento, sobretudo do folclore e de músicas tradicionais do país, escrevia poesias, e traduziu para sua língua os melhores poemas de outros autores europeus.
Mas, sobretudo, era um verdadeiro pastor. Pelo que é chamado por alguns o Thomas Becket da Albânia.
D. Prennushi foi intimado pelo ditador comunista Enver Hoxha a separar-se de Roma e a fundar uma igreja nacional, como ocorreu na China comunista. O heróico prelado evidentemente recusou-se.
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Sob a alegação de que escondia armas em sua igreja, foi então encarcerado, torturado e depois friamente assassinado no dia 19 de março de 1949.
Quando começou a perseguição, o Pe. Nikoll Gazulli, da arquidiocese de Shkodra, fugiu. Mas, vítima de traição, foi preso quando voltou para administrar a extrema-unção a um paroquiano.
Deram-lhe um tiro nas costas, que o feriu gravemente, mas não o matou.
Então, como exemplo para todos, foi pendurado ainda vivo em frente à sua igreja, por vários dias, sem nenhuma assistência, até morrer.
O Pe. Serafin Koda exalou seu último suspiro com a laringe fora da garganta, enquanto o Pe. Papa Josif, sacerdote do rito bizantino católico, tendo caído exausto num pântano, foi nele sepultado vivo.
Os padres Lekë Sirdani e Pjetër Çuni morreram criminosamente afogados numa fossa séptica.
O Pe. Anton Musaj tinha apenas 27 anos. Preso pelos comunistas, foi torturado de modo inumano, sendo-lhe quebrados as mãos e os pés.
Os sem-Deus o mandaram agonizante para casa, onde ele faleceu alguns dias depois, em meio a terríveis sofrimentos.
D. Frano Gjini era bispo de Lezha. Preso em 1946 sob a alegação de ser espião do Vaticano e dos ingleses, foi torturado de maneira brutal, destripado e fuzilado no muro de um cemitério, em março de 1948.
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A única mulher do grupo de mártires é Maria Tuci, postulante das Pobres Filhas das Sagradas Chagas de São Francisco. Professora, ela ensinava o Catecismo às escondidas.
Sua congregação foi dissolvida pelos comunistas, mas ela continuou a ensinar.
Foi então detida e encarcerada, sob a alegação de que era cúmplice do assassinato do secretário do Partido Comunista local.
Entre as torturas que sofreu, uma foi de ser colocada despida num saco onde fora colocado um gato raivoso;
Com golpes que os comunistas davam no saco, o gato, querendo fugir, feria violentamente a jovem.
Ela resistiu heroicamente também à tentativa de estupro, pelo que foi torturada tão cruelmente, que teve de ser levada ao hospital.
Algumas amigas que foram vê-la, dificilmente a reconheceram, pois estava desfigurada.
Ela então disse: “Cumpriram-se em mim as palavras de Hilmi Seiti [um dos seus carrascos]: ‘eu te deixarei em um estado tal, que nem teus familiares te reconhecerão’”.
Dois meses depois, em outubro de 1950, ela falecia em consequência dos ferimentos recebidos.
É esse regime intrinsecamente perverso, capaz das brutalidades diabólicas acima reproduzidas, que muitos querem implantar em nosso país.
Peçamos a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, que o proteja das maquinações desses sem-Deus que, com nomes e disfarces diferentes, mas com a mesma ideologia, desejam para nós o regime comunista.
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Fonte: http://www.abim.inf.br
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