Vivia em Paris uma senhora piedosa e muito devota de Maria Santíssima. Era o seu prazer enfeitar a imagem de Nossa Senhora com lindas flores
naturais.
Seu marido, homem sem crença, trazia, entretanto, nos sábados, flores para que sua esposa tivesse o prazer de colocá-las diante da imagem da Virgem.
Aconteceu, porém, que o homem morreu repentinamente sem ter tempo de receber os santos Sacramentos. Grande foi a dor da viúva que, conhecendo bem as prescrições da santa religião, temia pela salvação do marido.
Na sua aflição procurou o santo cura d’Ars, João Vianney. Este, recebendo-a, antes de ouvir uma palavra dela disse:
“Minha filha, console-se; a alma do seu marido está salva; Nossa Senhora, recompensando-lhe as flores que oferecia nos sábados, alcançou-lhe a graça de contrição perfeita de maneira que recebeu na última hora o perdão dos seus pecados”.
Oh ! como Maria é boa ! Recompensa divinamente umas poucas flores !
(Texto extraído da revista “O CALVÁRIO”, dos padres passionistas, número 03, de março de 1961 – Ano XL)
Fonte: Blog Almas Castelos