Nossa Senhora em Fátima sempre exigiu aos três pastorinhos às práticas da Oração e da Penitência, para que os pecadores fossem então convertidos e o Coração de Jesus não sofresse mais.
Neste período do Tríduo Pascal, que segundo a prática Católica é o tempo de meditar sobre a Paixão e a Ressurreição do Filho de Maria.
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“Cristo redimiu ao gênero humano e deu perfeita glória a Deus principalmente através de seu mistério pascal: morrendo destruiu a morte e ressuscitando restaurou a vida.
O tríduo pascal da paixão e ressurreição de Cristo é, portanto, a culminação de todo o ano litúrgico”
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Santo Agostinho, em uma de suas cartas, refere-se ao tríduo Pascal como “os três sacratíssimos dias da crucificação, sepultura e ressurreição de Cristo”.
O mistério Pascal tem algo importante para nos ensinar: A dor não é seguida somente pela satisfação, pois Jesus continha isso dentro de Si e expressou da maneiras diferentes.
Um mês e 5 dias após a data da Páscoa, Nossa Senhora aparece em Fátima.
No entanto, graças às suas visões aos videntes, os três pastorinhos mostraram o que realmente se deve ser feito para viver com Jesus neste tempo e que com Maria é possível.
Os Videntes de Fátima conquistaram o céu!
Durante todo o relato nas memórias de Lúcia, após a Aparição de Nossa Senhora, é como se eles estivessem vivendo o período carismático e o Tríduo Pascal:
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- Os três ofereciam Sacrifícios diariamente para Nosso Senhor; em 13 de Agosto de 1917 amarram uma corda na cintura, de uma maneira que os machucassem. Francisco e Jacinta não desamarraram, mesmo antes de falecer.
- A pedido de Nossa Senhora, rezavam diversas vezes o Santo Rosário no decorrer do dia. Principalmente Francisco, ao qual a Virgem disse que “terá de rezar para ir ao Céu.
- E meditar sobre o Sofrimento de Jesus, Sua ida até o Calvário. Francisco Marto padeceu sobre as dores de Nosso Senhor. Sentiu o mesmo que Cristo. Sempre dizendo:
“Sofro para consolar Nosso Senhor”;
“Não vê o quanto Nossa Senhora estava triste pelo sofrimento de Jesus”;
“Ah, se eu pudesse confortá-lo”;
Viver a Paixão é algo praticado na Sexta-feira Santa, e Francisco Marto viveu todo esse período até o dia de sua morte.
Após a última Aparição de Nossa Senhora, Francisco e Jacinta passaram a não comer e beber, para oferecer a sede e a fome como sacrifício a Jesus, a prática do Jejum.
Que por meio dela colhemos frutos para a virtude, definida pelo Catecismo da Igreja.
Santo Tomás de Aquino diz que o “jejum foi estabelecido pela Igreja para reprimir as concupiscências da carne, cujo objeto são os prazeres sensíveis da mesa e das relações sexuais”.
Durante a Páscoa a penitência é o melhor a oferecer.
O abrir mão da carne, durante a sexta-feira santa, aumenta a nossa devoção.
É uma maneira da recordarmos o Amor de Cristo, que morre na cruz por nós.
Eliminar a carne neste tempo, colabora com o desenvolver espiritual, abrindo mão do físico. Já que ela lembra a carne humana como geradora do mal, do pecado.
E no 4º mandamento de Igreja diz que “jejuar e abster-se de carne, quando manda a Santa Mãe Igreja”.
Francisco e Jacinta viveram até o fim da vida os fundamentos Pascal. Abriram mão de própria vida e no final, estavam prontos para Ressuscitar em Cristo; Ir aos Céus.
Nossa Senhora concedeu conhecimento e discernimento para que três crianças vivessem, fora do período, uma das maiores Comemorações da Igreja. Assim, conquistaram a vida Eterna.
Fontes: Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica | Jacinta de Fátima, Sofrer para salvar os pecadores, Benoit Bemelmans | Memórias da Irmã Lúcia I, 1981 | Catecismo da Igreja Católica, 2005 | Fátima, Aurora do Terceiro Milênio.
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