Na quarta viagem para a América, Cristóvão Colombo foi surpreendido por uma tromba-marinha. Este espetáculo nunca visto pelos marinheiros, de tal modo aterrou-os com o seu estridor e estrídulo medonho, pelo seu avanço precipitado para o navio e o perigo de vida iminente, que os marinheiros soltaram gritos espantosos.
Colombo mandou acender nos faróis as velas bentas, cingiu a espada e, abrindo o livro dos Evangelhos, leu alguns versículos do Evangelho de S. João; puxou da espada e, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, ordenou à procela que se afastasse, traçando no ar o sinal da cruz.
A tromba parou, mudou de direção e desapareceu nos confins do oceano. (Delamare, Colombo, p. 257)
Fonte: Curso de Liturgia – Pe. João Batista Reus, S. J.
Comentário: Colombo, representante do rei e autoridade máxima da embarcação, vê seus experientes marinheiros inseguros e já em desespero. Cabe a ele uma atitude, manter a ordem e a equilíbrio entre seus marujos. Então, arma-se de tudo o que está a seu alcance e, depois, recorre ao Sobrenatural.
A vela benta representa o poder da Igreja sobre os demônios e sobre a própria natureza. A espada, sua fidelidade a ela, para o que, se for preciso, está disposto a derramar o próprio sangue. Nos Evangelhos, haure confiança e conselho para o momento: dá ordem ao poder das trevas para se afastar, e é obedecido. Expulso o demônio, as águas se acalmam e as almas se tranquilizam…
É um exemplo de procedimento para todos, quando a “procela tenebrarum” (“tormentas da vida”) se abater sobre nós: recorrer à Virgem Santíssima, socorro seguro.
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2 Comentários
Senhor tenha misericordia de tds nós.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo que nos enriqueceu com a força da Vossa Palavra Santa, que é o Evangelho, nos deu o dom da Fé, e colocou em nossa alma a esperança, e a força da Oração, para que nos momentos de tribulação e angustia, nos ilumina com a luz do Espírito Santo, para pedir o socorro certo, e nos salvar dos perigos eminentes e das forças Adversas que querem nos destruir. Precisamos nos revestir da Armadura de Deus, com a Espada espirituais, visiveis e invisiveis. Só em Deus repousa nossa força. Feliz o homem cujo Deus é o Senhor, Amailza