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“Assim que a alma de Nosso Senhor voltou ao corpo, Ele apareceu a Nossa Senhora. Como terá sido esse encontro?
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Nós poderíamos imaginar que Ele tenha aparecido como Senhor esplendoroso — Rei, como nunca ninguém foi nem será rei.
Ou, pelo contrário, com um sorriso de afago que lembrava o seu primeiro olhar no presépio de Belém.
O que o olhar d’Ele comunicou a Ela? O que Nossa Senhora, a criatura perfeita, teria dito, vendo-O e amando-O inteiramente?
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Foi o primeiro louvor que Nosso Senhor recebeu da sua Mãe, após a Ressurreição.
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Quando as cidades eram pouco ruidosas, ouvia-se o bimbalhar dos sinos ao meio- dia, celebrando a Ressurreição. Nas ruas, os moleques espancavam bonecos de Judas.
A Aleluia cantava-se por toda parte. As pessoas cumprimentavam-se, distribuíam ovos de Páscoa. As igrejas enchiam-se, a liturgia apresentava enorme pompa.
Da dor do Calvário nasceu a imensa alegria da Páscoa. A alegria verdadeira, que não é filha do vício, mas fruto abençoado da virtude.
Quando Deus volta a sua Face para os homens, tudo se torna fácil, suave, alegre, brilhante. Quando Deus desvia a sua Face dos homens, são épocas de castigo.
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É como o sol que desaparece. Ó Senhor Jesus, voltai para nós a vossa Face divina e olhai-nos com bondade. Nesse momento a graça há de nos iluminar, e sentir-nos-emos outros.
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Que o Divino Espírito Santo, pelos méritos de vossa Ressurreição, comunique aos que Vos são fiéis a força e o valor para congregar os bons e derrotar os inimigos da vossa Igreja.
Que Ele renove as almas, restaure as instituições, as nações e a Civilização Cristã — nós Vo-lo pedimos por meio de Nossa Senhora, Medianeira Onipotente e Co-redentora do gênero humano”.
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Fonte: Revista Catolicismo.
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