Ele viu o milagre do Sol, porém não se converteu! Conheça a testemunha incrédula de Fátima
Artur dos Santos, administrador de Ourém, cidade de Portugal, recusou-se a reconhecer o milagre do Sol.
Ele não só engajou-se numa guerra mortal contra as crianças, ameaçando-as queimá-las vivas em azeite fervente, como também fez guerra às multidões, com pelotões de soldados armados de espadas e baionetas.
Na verdade, ele travou uma luta diária, assombrada, hora após hora, contra a misteriosa “Senhora” da montanha de Fátima.
Artur dos Santos nos ajuda a entender que, em si mesmo, milagres não causam conversões.
Se alguns homens não aceitam Deus quando olham para a imensidade do universo, ou para a complexidade microscópica do átomo,
como podemos esperar que eles reconheçam sua existência por meio de outros fenômenos?
Ver um milagre e compreender o que se está vendo são duas coisas diferentes. Há primeiramente um sentimento de completa irrealidade – como se alguém estivesse, ou tendo alucinações.
Ou seja, aquilo que se vê é de tal maneira inusitado que a mente, a princípio, rejeita, como sendo algo irreal.
As emoções da multidão naquela montanha a 13 de outubro de 1917 foram literalmente dilacerantes. A maior parte das pessoas estava tomada de terror. Elas acreditavam que era o fim do mundo.
Então, de repente, o terror desvaneceu. Um tremendo sentimento de alívio se seguiu, uma alegria de terem sido poupados de uma destruição que incendiaria tudo.
Além de tudo isso, quando o fenômeno acabou, houve um segundo milagre quando de repente todo o cume da montanha – até então um mar de água e lama- tornou-se seco. E podiam senti-lo com as mãos.
O capitão do batalhão de soldados na montanha naquele dia – com ordens para impedir a aglomeração de pessoas- converteu-se instantaneamente. Da mesma forma centenas de outros incrédulos também foram convertidos.
Contudo, Artur Santos, que havia recebido mais provas que qualquer outra pessoa e que deu as costas ao milagre, ainda afirmava, que Deus não existia e que a estrela vermelha continuaria a lutar no mundo contra a Senhora da Estrela da Luz.
E a morte solitária deste pobre homem, em 1955, recusando os Sacramentos, nos deixa com um dos mais tristes pensamentos sobre o homem, na era atômica do comunismo.
No dia 7 de abril de 1942, quando a imagem de Nossa Senhora de Fátima, estava sendo levada em triunfante procissão de Fátima para Lisboa, Santos estava na multidão quando Ela passou por Ourém, sua cidade, ouviram-no declarar:
“Não sou a favor de religião ou de padres… mas quando vi a imagem de Nossa Senhora de Fátima, senti cá dentro algo que não consigo explicar…”
Fonte: O Milagre do Sol, de John M. Haffert (adaptado)
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