Luis Dufaur
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O médico francês Nicolas Bonnemaison, 54 anos, ativista da eutanásia, foi salvo in extremis quando tentava se suicidar numa floresta do sudoeste da França.
Ele havia sido condenado por matar um doente terminal injetando-lhe uma injeção letal e corria risco de ser preso, segundo noticiou o jornal britânico “The Telegraph”.
O ativista da eutanásia foi encontrado inconsciente em seu carro na floresta de Tosse.
Ele tentou se suicidar desviando a fumaça do escapamento para o interior do veículo com este funcionando.
E foi levado ao hospital em condições “extremamente graves”, “entre a vida e a morte”, segundo uma fonte médica.
Uma sentença judicial lhe havia tirado o direito de exercer a medicina. Mas Bonnemaison conseguiu uma suspensão da pena.
Seu processo apavorou a França, país maioritariamente católico e onde a eutanásia é ilegal.
O “médico da morte” havia sido acusado de matar sete doentes, que seriam terminais e estariam sofrendo.
Mas ele confessou ter assassinado “só” uma mulher de 86 anos.
A pena prevista no Código Penal é a prisão perpétua, mas seus advogados obtiveram a suspensão da sentença pretextando que ele “não era um assassino, não era um envenenador no sentido comum do termo”.
Interrogado em agosto de 2011, ele escapuliu dizendo: “Espero que não seja o último paciente na minha vida”.
A eutanásia é legal na Holanda, na Bélgica e no Luxemburgo.
Na França, o presidente socialista François Hollande prometeu facilitar o assassinato assistido.
A adoção da eutanásia como método “legal” banaliza o assassinato e abre as portas a todas as formas de atentado contra a vida.
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Fonte: http://revculturalfamilia.blogspot.com.br/
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