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Os atentados terroristas islâmicos contra o Ocidente ex-cristão não cessam. Antes, multiplicam-se e se intensificam.
Na hora que começamos a escrever, o mais recente deles semeou a morte em Manhattan, Nova York.
Mas não é impossível que, quando tivermos terminado de redigir, outro ou vários tenham sido perpetrados não se sabe onde.
Em território como o espanhol, invadido em algum momento histórico pelas hordas maometanas, a agressão alega o “direito” de “reconquista”.
Mas o Corão ordena avançar também sobre territórios nunca invadidos previamente por seus sequazes.
Se o Brasil não está sofrendo atentados, é apenas por uma questão de proximidade geográfica. Em dado momento eles poderão começar.
Acresce que em países como a Espanha, com o desfazimento da família as crianças não nascem e a população mirra.
Uma consequência disso é o fechamento pelos governos de escolas do ensino fundamental.
O exemplo paradigmático escolhido por Giulio Meotti, diretor cultural do jornal “Il Foglio”, é o do Japão:
Quando o número de alunos cai para menos de 10% de sua capacidade, a escola é fechada.
O governo japonês transforma então os locais para educar crianças em asilos para cuidar dos idosos. Nesse país, 40% da população têm 65 anos ou mais.
Isso não é pesadelo ou ficção científica.
O Japão se tornou a nação com a maior concentração de idosos e a mais estéril do mundo, onde se forjou a expressão popular “civilização fantasma“.
O Instituto Nacional de População e Pesquisas de Previdência Social do Japão prevê que por volta de 2040 a maioria das pequenas cidades japonesas terá perdido entre um terço e metade de sua população.
Muitas câmaras municipais não podem mais operar: os representantes não têm a quem representar! Foram então fechadas.
O número de restaurantes caiu de 850 mil em 1990 para 350 mil hoje. A causa aduzida é o “esgotamento da vitalidade”.
As previsões também sugerem que em 15 anos o Japão terá 20 milhões de casas abandonadas.
Será também este o futuro da Europa?
Especialistas em demografia já falam da Europa como o “Novo Japão“. O Japão, no entanto, se defende proibindo a imigração muçulmana, diz Meotti.
Mas a Europa está cometendo suicídio demográfico, fazendo o que o historiador britânico Niall Ferguson chama de “a maior redução sustentada da população desde a Peste Negra do século XIV”, segundo observou recentemente o historiador George Weigel.
E os muçulmanos convergem na Europa para preencher esse vazio.
O arcebispo de Estrasburgo, Dom Luc Ravel, citou o que:
“Os muçulmanos devotos (…) chamam de a Grande Substituição. Eles afirmam de maneira tranquila e resoluta: ‘um dia, tudo isso, tudo isso, será nosso’”…
O instituto interdisciplinar de estudos Centro Machiavelli julga que, pelas tendências atuais, por volta do ano 2065 os descendentes dos imigrantes da primeira e segunda geração de islâmicos ultrapassarão 22 milhões de pessoas. Ou seja, mais de 40% da população da Itália.
Na Alemanha, 36% das crianças menores de cinco anos têm pais imigrantes.
Em 13 dos 28 países membros da UE, em 2016, morreram mais pessoas do que nasceram.
A queda livre demográfica é mais visível na “nova Europa”, em países do antigo bloco soviético como Polônia, Hungria e Eslováquia, que foram formados oficialmente na imoralidade do socialismo ateu e igualitário.
Neles está explodindo a “bomba do decrescimento populacional”, colapso devastador da taxa de natalidade que o analista de questões contemporâneas Mark Steyn chamou de “o maior problema da nossa época“.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán salientou que há aqueles que querem preencher o vazio populacional europeu recorrendo à imigração.
Não é o caso de seu país, onde querem resolver os problemas demográficos com os próprios recursos, em primeiro lugar “renovando-nos espiritualmente”.
O problema maior não é saber se a Europa será muçulmanizada. É saber se ela “continuará a pertencer aos europeus”, reflete Meotti.
E o problema é antes de tudo moral e religioso. Está na essência da família.
Houve uma época em que os países da Europa Oriental temiam os tanques soviéticos, agora eles temem os berços vazios, comenta Meotti.
Segundo a ONU, a Europa Oriental tinha cerca de 292 milhões de habitantes em 2016, 18 milhões a menos do que no início da década de 1990.
O número é equivalente a toda a população da Holanda.
Segundo o jornal Financial Times, a Europa Oriental sofre “a maior perda de população na história moderna”.
Sua população está diminuindo como nunca antes. Nem durante a II Guerra Mundial, com os massacres, deportações e movimentos populacionais soviéticos se chegou a tal abismo.
A imigração islâmica em massa zerará as estatísticas negativas, mas a Europa também se tornará uma “civilização fantasma” que cometeu um tipo de suicídio diferente, porém mais atroz, conclui Meotti.
Acréscimo de Giulio Meotti
A Romênia perderá 22% da população até 2050, seguida pela Moldávia (20%), Letônia (19%), Lituânia (17%), Croácia (16%) e Hungria (16%). Romênia, Bulgária e Ucrânia são os países onde o declínio da população será mais drástico.
Estima-se que em 2050 a população da Polônia encolherá dos atuais 38 milhões para 32 milhões. Cerca de 200 escolas foram fechadas, mas há crianças suficientes para preencher as que ainda restam.
Na Europa Central, a proporção dos habitantes com “mais de 65 anos” aumentou em mais de um terço entre 1990 e 2010.
A população húngara encontra-se no ponto mais baixo em meio século. O número de habitantes diminuiu de 10.709.000 em 1980 para 9.986.000 milhões hoje.
Em 2050 Hungria terá milhões de habitantes a menos e, em cada três deles, um terá mais de 65 anos. A Hungria conta hoje com uma taxa de fertilidade de 1,5 filhos por mulher. Se excluirmos a população cigana, o número cai para 0,8, o mais baixo do mundo.
Entre 2015 e 2050, a Bulgária terá o declínio populacional mais célere do mundo: mais de 15%, juntamente com a Bósnia Herzegovina, a Croácia, a Hungria, o Japão, a Letônia, a Lituânia, a Moldávia, a Romênia, a Sérvia e a Ucrânia.
Em 30 anos a população búlgara deverá cair de cerca de 7,15 milhões de habitantes para 5,15 milhões – uma queda de 27,9%.
Em 1990 nasceram na Romênia pós-comunista 315 mil crianças. Hoje, os dados oficiais registram 178 mil bebês. Em 2016, a Croácia teve 32 mil nascimentos, um declínio de 20% em relação a 2015.
Quando a República Tcheca fazia parte do bloco comunista, sua taxa de fertilidade se encontrava próxima do índice de substituição populacional (2,1). Hoje é o quinto país mais estéril do mundo!
A Eslovênia tem o PIB per capita mais alto na Europa Oriental, mas uma taxa de fertilidade extremamente baixa.”
Fonte: ipco.org.br
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