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Os Direitos Humanos não valem para mártires, nem para cristãos perseguidos, mas sim para agitadores, bandidos, comunistas e assemelhados.
Seus propugnadores, com seus berreiros e ameaças estão inteiramente ausentes diante dos massacres do Iraque, Síria etc.
Mas existe ainda outro tipo de omissão muito mais grave por parte do Ocidente cristão.
Tornou-se indispensável a exaltação da virtude da fortaleza e da combatividade para conter essa imensa injustiça.
É preciso um basta à ideia mentirosa de que o sorriso e o abraço conseguem por si só amansar os que odeiam a Jesus Cristo.
A prova está no uso do chicote – aliás confeccionado por Nosso Senhor pessoalmente – que Ele fez para expulsar os vendilhões de Templo.
É preciso voltarmos a admirar a virtude da combatividade e detestarmos a omissão, a indiferença e a covardia.
Exemplo magnífico de como essa questão deve ser compreendida pelos católicos é expressa pelo grande Doutor da Igreja São Bernardo de Claraval sobre os Templários:
Quanto aos cavaleiros de Cristo, ao contrário, eles combatem tranquilamente por seu Senhor, sem temer estar pecando ao matar seus adversários, nem perecer, se eles mesmos forem mortos.
Quer a morte seja sofrida, quer ela seja dada, ela é sempre uma morte por Cristo: ela não tem nada de criminosa, ela é gloriosíssima.
Num caso, é para servir a Cristo; no outro, ela permite que se ganhe o próprio Cristo:
Este permite, com efeito, que, para vingá-lo, mate-se um inimigo, e ele se oferece a si mesmo, ainda mais de bom grado, ao cavaleiro, para consolá-lo.
Assim, dizia, o cavaleiro de Cristo oferece a morte sem nada temer; todavia ele morre com mais segurança ainda: é ele quem se beneficia de sua própria morte, o Cristo da morte que ele dá.
Pois não é sem razão que ele porta a espada: ele é o executor da vontade divina, quer seja para castigar os malfeitores ou para glorificar os bons.
Quando ele mata um malfeitor, ele não é um homicida, mas, se ouso dizer, um malicida.
Ele vinga o Cristo daqueles que cometem o mal; ele defende os cristãos. Se ele em si é morto, ele não perece: ele alcança seu fim.
A morte que ele inflige é em proveito de Cristo; aquela que ele recebe, ao seu próprio.
Da morte do pagão, o cristão pode tirar a glória, visto que ele age para a glória de Cristo; na morte do cristão, a generosidade do Rei se dá curso livre:
Ele convoca o cavaleiro junto de si para recompensá-lo.
No primeiro caso, o justo se rejubilará vendo o castigo; no segundo, ele dirá: ‘Visto que o justo colhe o fruto de sua justiça, há sem dúvida um Deus que julga os homens sobre a terra’.
Portanto, não convém matar os pagãos se se pode encontrar um outro meio de impedi-los de molestar e oprimir os fiéis.
Todavia, por enquanto, mais vale que os pagãos sejam mortos, do que deixar a ameaça que representam os pecadores suspensos sobre a cabeça dos justos;
A fim de evitar ver os justos se deixarem levar a cometer a iniquidade…” São Bernardo, De laude novae militiae, citado por Jean Richard, em L’Esprit de croisade, Paris, 1969.
Graves acusações serão lançadas contra os omissos dessa virtude no dia do Juízo tanto particular quanto final;
Uma vez que se apresenta muito evidente a constatação de que os inimigos de Jesus Cristo estão se prevalecendo escandalosamente dessa vergonhosa covardia.
Mesmo nós, desse distante Brasil, adoradores do sossego e da inércia, não estamos isentos de agressões semelhantes.
É uma questão de tempo. Não nos esqueçamos que os carneiros são o prato preferido dos lobos.
É evidente que toda atitude nesse sentido deve ser segundo a lei de Deus e dos homens.
Já vejo algum adorador da falsa paz me invectivar: Você dizendo isso está pregando a violência!
Eu respondo: Não, estou pregando a virtude da Justiça. Você que está pregando a entrega vil e covarde de incontáveis vidas aos inimigos da verdadeira paz.
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Fonte: resistirnafe.blogspot
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1 Comentário
Sim, vivemos tempos estranhos e o ocidente se tornou muito leniente com as agressões que vem sofrendo. Ou se toma uma atitude ou a coisa irá piorar.