As almas do Purgatório precisam de nós!
Nós, católicos, cremos na existência do Purgatório. Essa verdade de fé foi definida expressamente pelo Concílio de Trento. Antes disso, porém, tal doutrina já era criada pelos primeiros cristãos, que tinham em comum a prática de rezar pelos mortos.
Neste texto mostraremos a narrativa da primeira Aparição de Nossa Senhora de Fátima em 13 de maio de 1917. Nesta Aparição, Lúcia, tem uma chocante revelação, como veremos a seguir:
– Não tenhais medo! Eu não vos faço mal!
– De onde a Senhora é? – perguntou Lúcia.
– Sou do Céu.
– E eu também vou para o Céu?
– Sim, vais.
– E a Jacinta?
– Também.
– E o Francisco?
– Também, mas tem que rezar muitos Terços.
– E a Maria das Neves já está no Céu?
– Sim, está.
– E a Amélia?
– Estará no purgatório até ao fim do mundo.
Nossa Senhora de Fátima nos revela sobre a existência do Purgatório, em que Amélia, amiga de Lúcia, estará até o fim dos tempos.
Acrescenta, que Francisco, um menino de 6 anos, teria que rezar muitos terços para pagar suas penas. Esta mensagem nos mostra que a Porta do Céu é muito estreita!
Se, em vida, uma pessoa não fizer a reparação necessária pelas consequências dos seus pecados, ela precisará fazê-la, depois da morte, por meio dos padecimentos do Purgatório, que são infinitamente maiores do que qualquer pena deste mundo.
Nesse contexto, é necessário destacar que,além de suportar os sofrimentos, as almas do Purgatório não podem fazer mais nada para sair desta situação.
Nós, porém, podemos colaborar para sua libertação e entrada no Céu, por meio de nossas obras, orações e indulgências.
Quando rezamos pelas almas dos fiéis defuntos, não buscamos a salvação delas, pois já estão salvas, mas o fim de suas penas no Purgatório, uma vez que estas almas não fizeram a devida reparação de seus pecados no tempo desta vida.
Desse modo, ao realizar esse caridoso ato de amparar as almas do Purgatório, estamos também, de forma indireta, reparando os nossos pecados pessoais.
São obras que podemos realizar em prol dessas almas sofredoras: jejum, penitência, esmola, aceitação resignada das contrariedades da vida e outros sacrifícios.
Esses são os instrumentos que Deus nos deixou, na sua infinita sabedoria, a fim de que participássemos da satisfação dos pecados e do sufrágio das almas dos fiéis defuntos.
Tal necessidade de participação é ratificada por Nossa Senhora em Fátima, ao ensinar os três pastorinhos a rezarem pela conversão dos pecadores e pelas almas: “Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente aquelas que mais precisarem”.
Nesse sentido, é relevante que rezemos também pelas almas que foram esquecidas e pelas quais ninguém reza. Desta forma, estaremos nos unindo a Deus na sua obra de salvação, participando do seu amor, da sua misericórdia e da sua justiça.
Fonte: Memórias da Irmã Lúcia I, Secretariado dos Pastorinhos
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