O Anjo de Portugal ensina aos pastorinhos o valor do sofrimento pela conversão dos pecadores.
Em sequência à primeira aparição do Anjo de Portugal aos pastorinhos, meses depois, na primavera de 1916, o Anjo lhes aparece novamente.
Estavam os três pastorinhos sob a sombra das árvores junto ao poço do quintal dos pais de Lúcia na hora da sesta, brincando, quando, de repente, viram o mesmo Anjo, que lhes disse:
“Que fazeis? Orai, orai muito.
Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia.
Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.“
“Como nos havemos de sacrificar?” – perguntou Lúcia.
“De tudo que puderdes, oferecei a Deus um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores.
Atraí, assim, sobre vossa Pátria, a paz.
Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal.
Sobretudo, aceitai e suportai, com submissão, o sofrimento que o Senhor vos enviar.“
Essas palavras do Anjo impressionaram muito as crianças.
Elas gravaram-se no espírito dos três pastorinhos como uma luz que os fazia compreender quem era Deus, que amava os homens e queria ser amado.
Começaram a entender, também, o valor do sacrifício, que agradava a Deus, e que Deus, por meio dele, convertia os pecadores.
Por isso, desde esse momento, as três crianças começaram a oferecer ao Senhor tudo o que as fazia sofrer.
Fonte: Aparições de Fátima
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