Apóstolo virgem ressalta a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo: o Verbo, isto é, o Filho de Deus, é Deus, juntamente com as outras duas pessoas da Santíssima Trindade, pois Cristo tem a mesma natureza divina, além de todos os atributos e perfeições.
Transportado em Deus, com um vôo de águia, ele começa o seu Evangelho de altura sublime: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus.
Este Evangelho, dos mais sublimes textos jamais escritos, era tido em tanta veneração pela Igreja, que figura no ordinário da Missa promulgada por São Pio V, pela fundamental doutrina que contém. Segundo São João Crisóstomo, os próprios anjos ali aprenderam coisas que não sabiam.
Com Deus Pai e Deus Espírito Santo, o Deus Filho criou o Céu e a Terra, e todas as outras coisas que foram feitas, o foram por Ele. E sem Ele, nada foi feito. São João afirma categoricamente: “Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens, e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não o receberam”. (Jo 1, 4).
E prossegue: “O Verbo era luz verdadeira que ilumina todo homem que vem a esse mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele e o mundo não O conheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam.
Mas a todos os que o receberam deu o poder de torná-los filhos de Deus. Aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram no sangue, nem na vontade da carne, nem na vontade do homem, mas de Deus”. (Jo 19, 13).
São João ressalta no texto a seguir, que além da divindade, Jesus Cristo assumiu hipostaticamente a natureza do homem: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu pai, cheio de graça e de verdade” (Jo, 1-14).
Por Pe. David Francisquini – Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ)
Fonte: Blog Agência Boa Imprensa