Entre os seus homens notáveis, o hipotético país conta — além dos cientistas — com médicos, políticos, professores, magistrados, militares, sacerdotes, e tantos outros. Uma reunião é fixada para as tomadas de decisão e distribuição de tarefas, pois os participantes traçarão um plano para enfrentar as conseqüências da seca e de suas vítimas.
A reunião ocorre num clima nervoso e cheio de expectativas. O debate já se inicia afanoso e acalorado. Os mais experientes e sensatos — entre eles um sacerdote católico — começam por sugerir boa provisão nos celeiros, como fez José durante a longa seca que se abateu sobre o Egito.
Outro sugere o envio de embaixadores pelo mundo anunciando a tragédia iminente, e, ao mesmo tempo, angariando víveres e remédios. Sem perda de tempo, um outro assesta o foco sobre a necessidade de se fazer reservatórios de água como açudes e represas. Não tardou vir à tona a proposição de alertar a população.
Quando a reunião rumava para seu fim, surge inusitadamente um personagem de aspecto sinistro, liderando um grupelho autodenominado “pelo direito de decidir”. Pelas caras, pelas palavras de ordem e pelos cartazes, era fácil perceber contestadores da ordem e da harmonia social.
O desgrenhado líder do grupelho, sem sequer esperar lhe fosse dirigida a palavra, urrou: “Companheiros, na perspectiva do enorme sofrimento do povo e tendo em vista os minguados estoques de alimentos do País, a solução é simples e de fácil solução. E falo em nome dos ‘direitos humanos’! Para salvar da catástrofe a nossa nação e os seus homens de bem, nosso ‘movimento social’ propõe a contratação de pistoleiros para eliminar desde já 50% de nossa população”. (Grande alarido do grupelho em sinal de aprovação).
E tal líder retoma ainda mais eloqüente: “Que nenhuma família a partir de hoje tenha mais filhos, e que o aborto seja geral e irrestrito. Tudo isso para o bem da nação. Tais pistoleiros começarão as execuções pelos hospitalizados, débeis mentais, deficientes físicos e inválidos. O restante será eliminado por sorteio”.
E concluiu a arenga para seu grupinho e jornalistas presentes: “Só assim evitaremos o sofrimento de nosso povo diante da fome que se aproxima! E para que o povo entenda tal medida de salvação pública, tais resoluções devem ser divulgadas pela imprensa escrita, falada e televisionada”. Em razão de tão maluca proposta, o personagem nem pôde terminar sua peroração: recebeu imediatamente voz de prisão.
Caro leitor, diz-se que a repetição é a melhor figura de retórica. Mas não é verdade que nessa pequena parábola estamos retratando a triste realidade de nossos dias? Em nome da saúde pública, da hipotética salvação do planeta, dos direitos humanos, da igualdade, do direito da mulher ao próprio corpo, vão sendo implantados o aborto, a eugenia e a eutanásia.
Prometo ao leitor continuar a matéria no próximo artigo.
Por Pe. David Francisquini – Sacerdote da igreja do Imaculado Coração de Maria Cardoso Moreira (RJ)
1 Comentário
Salve, minha Mãe amada,
Estamos assistindo muitas desgraças. Estamos presenciando e vamos presenciar ainda muito sofrimento; entretanto, estamos com VOCÊ na caminhada tanto espiritual que, no Céu, junto com VOCÊ e todos os santos de Deus e nós como servas, soldadinhos atentos, NÃO DORMIMOS! Agora, o plano é material. Limpar este ambiente sujo de tantos pagãos e inclusive evangeliza-los mostrando a VERDADE, no desejo da conversão pedido pela Mãe Santíssima, será o desafio. A seita que trabalha nas sombras e traiçoeiramente, colocando os seus pedreiros ( a Maçonaria de Lúcifer, a eclesiástica (parte dela, pois ainda temos santos sacerdotes, graças a Deus!),com os homens do dinheiro, do poder e as lojas maçônicas espalhadas por todo o mundo) formam a grande armadilha atual na Igreja Católica que deixou de ser santa abrindo a porta e deixando entrar almas do diabo. Compete a cada um de nós fazer o seu melhor onde está em postos e no CHAMADO, atuar em prol da reconstrução de uma IGREJA PURIFICADA. Se desejarem SANGUE INOCENTE terão esse cálice de dor. Mais uma vez: “Misericórdia Pai, eles não sabem o que fazem!”