A investida laicista contra Lourdes procurarou assumir aparências científicas. E nada conseguiu.
Então, o espírito de orgulho apelou para a literatura anti-clerical. Num escrito profundamente marcado pela impiedade e pela blasfêmia, intitulado Vida de Jesus, Ernest Renan (foto ao lado), que abandonara a carreira eclesiástica, lançou exaltado desafio a quem ousasse apresentar um milagre qualquer.
Logo — dizia — será convocada uma comissão de cientistas que analisará a ocorrência, repeti-la-á quantas vezes forem necessárias, e por fim demonstrará, com certeza, ser fato inteiramente explicável pela ciência, ficando esmagada para sempre a crença em intervenções sobrenaturais.
Renan escreveu isto cinco anos após as aparições de Lourdes. Entretanto, as numerosas curas dariam cabal e insofismável desmentido ao exacerbado autor revolucionário.
Anatole France, Prêmio Nobel de Literatura, cobria de ironias toda espécie de religiosidade. (Foto)
Durante sua visita a Lourdes, mostraram-lhe a enorme quantidade de muletas penduradas na parede da Gruta.
Torcendo o nariz, só soube dizer: “Mas não tem sequer uma perna de pau!”.
Na realidade, o racionalismo igualitário e libertino, inspirador da Revolução Francesa, estava sofrendo duríssimos golpes em conseqüência dos prodígios ocorridos em Lourdes.
Fonte: Blog Lourdes
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Mãe querida, que minha fé que é menor que um grão de mostarda, cressa mais e mais. Creio em vós minha amada mãe.