Neste dia tão sagrado, em que toda a Igreja silencia diante da morte do Salvador, há um coração que sangra junto com o de Cristo. Um coração que, embora Imaculado, foi transpassado por uma espada de dor: o de sua Mãe, Maria Santíssima.
Não foi uma dor simbólica. Foi real. Dolorosa. Incomparável. A alma de Maria foi dilacerada ao ver seu Filho inocente, justo, santo… crucificado como um malfeitor. A cada martelada nos cravos, seu coração estremecia.
Ela não desmaiou. Não fugiu. Permaneceu de pé. Firme. Como coluna viva da Igreja que nascia aos pés da Cruz. Nossa Senhora das Dores carrega em si todas as chagas de Cristo – não no corpo, mas no coração.
É por isso que Ela clama, como está escrito nas Escrituras:
“Ó vós todos que passais pelo caminho, vede se há dor semelhante à minha dor.”E hoje, é a própria Igreja que ecoa esse apelo.
“Você que vive apressado, distraído, preocupado consigo mesmo… pare. Olhe. Contemple. Existe dor maior que esta?”A dor de Nossa Senhora é a dor da Igreja. E nesta Sexta-feira Santa, somos chamados a sentir essa dor conosco.
A Senhora do Calvário
Na cena mais pungente de toda a história da humanidade, vemos o Corpo já exânime de Jesus repousar no colo de sua Mãe. Ele não respira mais. Seus olhos não se abrem. Seu coração, outrora cheio de vida, está agora silencioso e perfurado.
Mas o que poucos percebem é que Maria, ali, não segura apenas o Filho. Ela segura também o preço da Redenção da humanidade. É por isso que os santos dizem que Ela é a Medianeira de todas as graças. Pois tudo o que Cristo conquistou com Seu sangue, Ela entrega como Mãe aos filhos que a procuram.
As lágrimas de Maria falam de uma dor que não é egoísta. Não é apenas o luto de uma mãe. É o sofrimento de quem ama a Deus acima de tudo – e que se oferece com Ele pela salvação das almas.
Infelizmente, muitos olham para a Paixão com frieza. Acham que já “conhecem” essa história. Não sentem mais. Não choram mais.
Mas quem contempla Maria com Jesus morto nos braços, entende:
“Mãe, fazei que as dores do vosso Filho sejam também as minhas. Dai-me um coração capaz de sofrer com a Igreja, de amar com verdade, de crer com profundidade.”
A Sexta-feira da Paixão é o dia de parar tudo.
Parar e olhar para a Cruz.
Parar e olhar para Maria.
Parar e perguntar: “Tenho mesmo vivido como alguém que crê nesse Amor?”
Aproxime-se do Imaculado Coração de Maria
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