Santa Teresinha e Nossa Senhora: uma dupla imperdível!
Thérèse Françoise Marie Martin nasceu em Alençon, em 2 de janeiro de 1873, de um casal de ourives, canonizados em 2015. “Dignos mais do céu do que da terra”, como Terezinha os definia.
Ele era pois a última de oito filhos, três dos quais morreram quando crianças.
Aos quatro anos e meio, ficando órfã de mãe, reviveu o drama do abandono, por causa da entrada progressiva de quatro de suas irmãs para o Carmelo.
No entanto, recebia o carinho especial do seu pai, que a chamava “pequena rainha da França”.
Por sua vez, ela também entra para o Carmelo de Lisieux, com apenas quinze anos, por especial autorização do Papa Leão XIII, após ter ido suplicá-lo em Roma.
“Você vai entrar, se Deus quiser”, foi a resposta do Pontífice.
O desejo da jovem era pois “salvar as almas” e, sobretudo, “rezar para ajudar os sacerdotes”.
Na hora de fazer a profissão dos votos religiosos ela recebeu o nome de Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face.
A pedido de sua Superiora, Terezinha começou, imediatamente, a escrever um diário, no qual fez algumas anotações sobre as etapas da sua vida interior.
Em 1895, escreveu: “No dia 9 de junho, festa da Santíssima Trindade, recebi a graça de entender, mais do que nunca, quanto Jesus quer ser amado!”.
Fonte: Vaticannews.va
Pequeno Caminho
O pensamento francês estava cada vez mais secularizado e degenerado. O homem se colocava como Deus e o iluminismo como meta final da humanidade.
Portanto, o monasticismo estava em declínio, característica de uma sociedade morta e endurecida.
Quando pois, de forma inesperada, um “vendaval” atingiu os inimigos da Igreja.
É, então, com estas palavras a forma apropriada de se referir ao absoluto sucesso das obras da freira publicadas de forma póstuma!
Ademais, o sucesso dos livros da jovem foi tanto que sua face foi pintada em diversos aviões franceses durante a Primeira Guerra Mundial.
Se tornou então no coletivo francês quase uma “segunda Joana D’Arc”, com sua festa de canonização tendo sido muito maior do que a festa da própria santa Joana.
A morte
Com apenas 24 anos de idade, nove destes vividos no convento carmelita, em 3 de setembro de 1897, morreu de tuberculose.
Sua beatificação e canonização se deram pois, respectivamente, em 1923 e 1925.
Teresinha já levava pois a tuberculose como causa de mortificação de sua alma, de forma realmente comendável para uma religiosa tão jovem.
Se consagrou como a padroeira das missões justamente devido a seu grande e real espírito missionário.
Santa Teresinha foi uma grande devota de Nossa Senhora, da Santa Face de Turim e do Menino Jesus.
O espírito servidor muito faz a recordar de Maria, que, vindo por último, foi então a primeira!
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