O Mistério de São Januário…
São Januário, grande santo napolitano, nasceu no ano de 272, em 21 de abril, segundo a tradição popular.
Januário foi morto então em 19 de setembro do ano 305, durante a Grande Perseguição do imperador romano Diocleciano, junto com um diácono, um leitor e dois leigos. Foi decapitado próximo a uma saída vulcânica, no interior da região. Ele tinha 37 anos e era o bispo de Benevento.
O Mistério
Após a execução do bispo Januário, uma mulher cristã chamada Eusébia coletou seu sangue e cabeça e os enviou ao bispo da cidade de Nápoles.
A cabeça e as ampolas com sangue foram então guardadas separadamente até cerca de 1360, quando foram reunidas.
Ademais, pouco tempo depois, em 1369, um estranho fenômeno começou a ocorrer. O sangue, endurecido e escuro, subitamente se liquefez dentro de sua ampola.
Isso chamou pois a atenção das autoridades religiosas da cidade, que começaram a olhar o ocorrido com atenção.
A princípio, o sangue começava a se liquefazer uma vez por ano; depois, o sangue começou a se liquefazer duas vezes, e, atualmente, três: em 19 de setembro, 16 de dezembro e no primeiro sábado de maio, quando transferiram seu corpo para o local atual.
Em 1902 e 1989, realizaram então uma análise espectrográfica, constatando: é sangue.
As duas ampolas estão conservadas em uma teca de prata, na Capela do Tesouro de São Januário.
O mistério aprofundou o culto a “San Gennaro” em Nápoles e região, se espalhando para os Estados Unidos, Brasil e Europa via Festa de San Gennaro, tradicional festa de cultura italiana.
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