Dia de Nossa Senhora das Dores
“Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse-lhe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois, disse então ao discípulo: “Eis a tua Mãe!” Desde então, o discípulo a levou consigo” (Jo 19,25-27).
Neste dia 15 de setembro, celebramos Nossa Senhora das Dores!
A devoção à Nossa Senhora das Graças não é nova, todavia, já mudou muitas vezes de nome!
Difusão
Começando no final do século XI, no Mediterrâneo ocidental, se difundiu rapidamente para diversas outras regiões, sob o título de “Mater Dolorosa”.
Em 1222, a ordem dos Servos de Maria nasceu, muito difundindo o culto. Em 1668, receberam a autorização para celebrar uma missa votiva das Sete Dores de Maria.
Posteriormente, passado um certo tempo, em 1692, o papa Inocêncio XII permitiu a celebração oficial no terceiro domingo de setembro. Todavia, em 1714, a celebração foi transferida para a sexta-feira antes do Domingo de Ramos, 100 anos depois, a festa foi estendida para toda a Igreja pelo papa Pio VII, voltando a ser celebrada no terceiro domingo de setembro.
Ademais, a última modificação foi pelo papa São Pio X, que determinou a data como 15 de setembro, um dia após a Exaltação da Santa Cruz, também mudou o nome para o que conhecemos hoje: de Sete Dores de Maria para Nossa Senhora das Dores!
“Esta devoção foi comprovada então pelo hino “Stabat Mater”, atribuído ao Frei Jacopone de Todi (1230-1306), no qual compôs as “Laudes”. No século XV, encontramos as primeiras celebrações litúrgicas sobre Nossa Senhora das Dores, “em pé” junto à Cruz de Jesus.”
Fonte: Vaticannews.va
Sofrimento e morte de Jesus na cruz
Maria e Jesus sofreram na Cruz; Jesus, chicoteado e suando sangue enquanto estava pregado na cruz e Maria, vendo seu diletíssimo filho padecendo e nada podendo fazer, pois aquilo já estava profetizado e planejado por Jesus.
Mas Jesus a consola, confiando seus discípulos para cuidar dela, ao mesmo tempo, pedindo que ela cuidasse de seus discípulos.
“Então, junto à cruz estavam a Mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Cleopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.” (João 19:25-27)
Confiando então sua mãe a um discípulo a qual vê, mas não menciona, Jesus se refere a todos os seus discípulos, Maria é confiada à Igreja e a Igreja é confiada a Maria, Mãe de Jesus, primeira discípula do Filho.
1. A profecia de Simeão sobre Jesus. (Lc. 2, 34-35)
“Este menino está aqui para a queda e o ressurgimento de muitos em Israel, e a ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma, a fim de se revelarem os pensamentos de muitos corações.“(Lc. 2, 22-35).
2. A perseguição de Herodes e a fuga da Sagrada Família para o Egito. (Mt. 2, 13-21)
“Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, pois Herodes procurará o menino para O matar”. E ele levantou-se de noite, tomou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito, permanecendo ali até à morte de Herodes, a fim de se cumprir o que o Senhor anunciou pelo profeta: “Do Egito chamei o meu Filho” (Mt. 2, 13-15)
3. A perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém durante três dias. (Lc. 2, 41-51)
Seus pais iam todos os anos a Jerusalém pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume dos dias da festa. Terminados esses dias, regressaram a casa e o Menino ficou em Jerusalém, sem que os pais o soubessem. Pensando que Ele se encontrava com a caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-Lo entre os seus parentes e conhecidos. Não O tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Ao fim de três dias encontraram-nO no Templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a afazer-lhes perguntas.
Todos os que O ouviam estavam estupefatos com a sua inteligência e as suas respostas. Ao vê-Lo ficaram assombrados , e sua mãe disse-Lhe: “Filho, porque nos fizeste isto? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos, à tua procura”. Ele respondeu-lhes: “Porque me procuráveis? Não sabeis que devia estar em casa de meu Pai?” Mas eles não compreenderam o que lhes disse. (Lc. 2, 41-50)
4. O encontro admirável de Maria com Seu Filho Jesus carregando a Cruz, no caminho para o Calvário.
“Ah, Mãe dolorosa! Teu Filho já foi condenado à morte, e já saiu, levando Ele mesmo a sua cruz para ir ao Calvário. Vem, se O queres ver e dar-Lhe o último adeus, em alguma rua, por onde tenha de passar!” – São João.
5. Maria observando o sofrimento e a morte de Jesus na cruz. (Jo. 19, 25-27)
Junto da Cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de de Cléofas, e Maria de Magdala. Ao ver sua mãe e, junto dela, o discípulo que Ele amava, Jesus disse a sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. depois disse ao discípulo: “Eis aí a tua mãe”. E, desde aquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa. (Jo 19, 25-30).
6. Maria recebe em seus braços o corpo do seu filho morto tirado da cruz. (Mt 27, 55-61)
7. Maria observa quando depositaram o corpo de Jesus no sepulcro, ficando Ela em triste solidão. (Lc 23, 55-56)
—-
Caso queira obter mais conteúdos católicos, se inscreva então em nosso boletim AQUI ou clicando na imagem abaixo!