O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, tempo sagrado que recorda a entrada memorável de Jesus em Jerusalém.
Conforme lemos no Evangelho de São Mateus, os moradores de Jerusalém espalhavam tecidos no caminho e aclamavam Jesus com louvores.
Multidões, que dias depois pediriam pela morte de Cristo, o saudavam como Messias.
Sendo assim, este momento traz uma profunda reflexão sobre todo o mal e ingratidão da humanidade para aquele que pregava o amor a Deus e ao próximo.
O Domingo de Ramos marca ainda o início da Paixão de Cristo e antecipa sua ressurreição gloriosa.
Este ato simbólico reflete a aceitação de Jesus como o Rei da Paz, cumprindo as profecias.
Os ritos litúrgicos no Domingo de Ramos
A celebração do Domingo de Ramos deu origem aos ritos cumpridos até os dias de hoje.
Como por exemplo, a Bênção dos Ramos, a Procissão e a Missa na qual recordamos o início da Paixão de Cristo.
Estas cerimônias seguem desde o século IV em Jerusalém. Desse modo, carregamos ramos abençoados, entoamos cantos e seguimos em procissão, juntamente com os sacerdotes.
Os ramos usados neste dia são símbolos de vitória e ressurreição. Podemos levá-los para casa e guardá-los, como lembrança dessa celebração.
Além disso, a tradição romana nos faz meditar na história da Paixão de Cristo.
Ler a narração completa da Paixão é crucial para a compreensão plena desse momento, assim como a reflexão proposta na homilia.
O início da Paixão de Cristo e do sofrimento de Maria
Nossa Senhora, que sempre apontou para o seu Filho, nos ensina a viver a Semana Santa com devoção e amor.
Seguindo as escrituras, podemos imaginar os passos de Jesus desde sua entrada em Jerusalém até sua ressurreição.
Assim, o Domingo de Ramos também nos aproxima de Maria Santíssima, que na Paixão de Cristo viu se cumprir a seguinte profecia:
“Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 34-35).
Esta frase foi ouvida por Maria muito antes da vida pública de Cristo, quando, juntamente com José, apresentou o Menino Jesus no templo.
Revelada pelo velho Simeão, a profecia se cumpriu com o sofrimento imensurável que Nossa Senhora passaria durante a Paixão de Cristo.
Este é, portanto, um momento para reavivarmos nossa fé. A partir de hoje, meditamos sobre os últimos dias vividos por Jesus e Maria, antes do milagre da ressurreição.
Assim, pedindo pela bênção de Nossa Senhora de Fátima, iniciamos esta Semana Santa com os corações abertos para a graça divina.