Em 1917, Jacinta Marto testemunhou as aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. Juntamente com seus primos Francisco e Lúcia, Jacinta experimentou as visões da Virgem Maria e recebeu mensagens reveladoras.
Além de sua participação nas aparições marianas, ela é especialmente conhecida por sua devoção à Nossa Senhora. Jacinta é venerada como uma santa na Igreja Católica, lembrada por sua simplicidade, pureza de coração e amor a Deus.
Agora, acompanhe o emocionante relato em que Lúcia compartilha uma bênção alcançada por meio de Jacinta.
A visita das pastorinhas a uma aldeia
“Quando chegamos à aldeia, já era noite, mas a notícia da nossa chegada se espalhou rapidamente. Logo, a casa onde estávamos hospedadas foi cercada por muitas pessoas. Todos queriam fazer perguntas e pedir graças, entre outras coisas.
Em seguida, uma mulher piedosa, que costumava rezar o terço com os moradores da pequena aldeia, nos convidou para rezar o terço em sua casa.
Inicialmente, tentamos recusar educadamente, mencionando que já rezávamos com a senhora Emília. Apesar disso, as insistências foram tantas que não tivemos outra escolha senão aceitar.
O povo então correu em massa para a casa da gentil senhora, na esperança de encontrar um lugar para rezarem conosco.
Felizmente, isso permitiu seguirmos mais livremente o caminho.
Um homem e seu choro incessante
Enquanto andávamos, uma jovem mulher, talvez com vinte anos, veio chorando até nós.
Ela se ajoelhou e implorou para que entrássemos em sua casa e rezássemos ao menos uma Ave-Maria pela melhora de seu pai, que há mais de três anos não conseguia descansar devido a um choro incessante.
Diante de uma cena tão comovente, ajudei a pobre mulher a se levantar. Contudo, como já era tarde (caminhávamos com a luz de lanternas), pedi a Jacinta para ficar ali enquanto eu rezava o terço com o povo.
Ela concordou. Ao retornar, entrei também naquela casa. Encontrei Jacinta sentada em uma cadeira, diante de um homem também sentado, visivelmente emocionado.
Algumas pessoas, que presumi serem da família, estavam ao redor dele. Ao me ver, ele se levantou e se despediu prometendo a Jacinta não esquecê-la em suas orações, e então voltamos para a casa de Senhora Emília.
Na manhã seguinte, partimos cedo para Olival e só retornamos depois de três dias.
Ao chegarmos à casa de Senhora Emília, a mulher feliz nos recebeu, acompanhada de seu pai, visivelmente melhorado, sem aquele nervosismo extremo e fraqueza excessiva.
Eles vieram agradecer pela graça recebida, pois afirmaram que desde então seu pai não havia mais sentido o incômodo choro.
Sempre que passei por lá, essa querida família fazia questão de mostrar sua gratidão.
Nos relataram que ele estava completamente curado e não havia mais manifestado nenhum sinal de choro.
Fonte: Memórias da Irmã Lúcia, Pe. Luis Kondor.
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