A igreja celebra hoje da rainha do Brasil: Nossa Senhora Aparecida.
A história e a imagem de Nossa Senhora Aparecida
A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717.
Hipoteticamente, possuía policromia original, comum na época, embora não haja documentos que a confirmem.
No momento de seu resgate, o corpo e a cabeça estavam separados, provavelmente desprovidos da pintura original devido aos anos submersa no rio.
A atual coloração acanelada é resultado da exposição prolongada às chamas de velas e candeeiros. Seu estilo é identificado como seiscentista, conforme especialistas como o Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do mosteiro de São Salvador, Dom Clemente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer afirmaram.
Em 1978, após um atentado que a fragmentou, a imagem foi examinada pelo Prof. Pietro Maria Bardi, então diretor do Museu de Arte de São Paulo, e o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras. Foi cuidadosamente restaurada pela artista plástica Maria Helena Chartuni, restauradora do Museu de Arte de São Paulo.
A argila utilizada para sua moldagem é proveniente da região de Santana do Parnaíba, Grande São Paulo, embora seja desafiador determinar o autor, pois não há assinatura ou data.
Após estudos comparativos, concluiu-se que a imagem foi esculpida por um escultor que foi discípulo do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade e colega de Ordem de Frei Agostinho de Jesus.
A partir de 8 de setembro de 1904, a imagem passou a ostentar oficialmente a coroa oferecida pela Princesa Isabel em 1884, juntamente com o manto azul-marinho.
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida remonta a meados de 1717, quando a notícia de uma visita do Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, à Vila de Guaratinguetá levou os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves a buscar peixes no Rio Paraíba.
Eles, no entanto, encontraram a imagem de Nossa Senhora sem a cabeça, que foi recuperada posteriormente. Desde então, a devoção à Santa cresceu e inúmeras graças foram alcançadas pelos devotos.
Basílica de Aparecida
A devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida levou à construção da Basílica de Aparecida e ao reconhecimento oficial de Nossa Senhora como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial em 1929, por determinação do Papa Pio XI.
A atual Basílica Nova foi consagrada em 1980 e é declarada oficialmente o maior Santuário Mariano do mundo pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Entre os inúmeros romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos buscam curas, emprego, paz e bênçãos.
O local é frequentado por pessoas de todas as classes sociais e idades, incluindo figuras públicas, e é um local de profunda devoção e fé.
O romeiro se entrega à proteção dos céus com total devoção, seja rezando o terço, acendendo velas, ou simplesmente buscando a paz e as bênçãos da Santa Milagrosa.
Milagres Nossa Senhora Aparecida
O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos.
Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.”
Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem.
Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.
Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.
1 Comentário
SALVE NOSSA SENHORA DE APARECIDA
SO TENHO QUE AGRADECER POR TUDO QUE FIZESTE POR MIM E MINHA FAMÍLIA,AS GRAÇAS RECEBIDAS,A BÊNÇÃO COM PAZ,SAUDE E BONDADE NO CORAÇÃO.
GRATIDÃO MINHA MÃE.
SALVE MARIA🙏