A Igreja batizava outrora as festas pagãs, usando com soberana liberdade das datas e cerimônias para lhes dar um conteúdo cristão.
Foi inspirando-se nesta tradição, que a Igreja, pelo Papa Pio XII, colocou a festa civil do trabalho no primeiro de maio, sob o poderoso patrocínio de São José, o humilde artesão que Deus escolheu para velar sobre a infância do Verbo Encarnado.
“O mundo do trabalho precisava, em nossos dias, receber um sopro de espiritualidade. O trabalho é uma ocupação normal do homem. Nesta manifestação da vida humana, mais do que a força, manifesta-se a inteligência da criatura racional, feita à imagem de Deus.
Trabalho não é só fruto de energias físicas: é particularmente, para o homem, fruto do espírito. E este fruto do espírito se enobrece e valoriza ao receber um como banho de sobrenaturalização e santidade, na imitação e no espírito dos que foram trabalhadores e santos.
O trabalho assim executado, transcende os limites deste mundo, e serve para a consecução de uma recompensa eterna.
É por isso que, aos trabalhadores de qualquer classe, foi dado um patrono celeste: São José Operário, em cuja oficina de carpinteiro trabalhou o próprio Filho de Deus, que santificou com seus suores divinos, as fadigas do trabalho humano” (Missal Romano Quotidiano, Edições Paulinas, São Paulo,1959, festa de São José Operário).
Fonte: IPCO.
Consagração a São José
Ó Glorioso São José, que Deus escolheu para Pai adotivo de Jesus, para Esposo puríssimo da Virgem Maria e chefe da Sagrada Família;
E que o Sumo Pontífice declarou Padroeiro e Protetor da Igreja Católica Apostólica Romana, fundada por Jesus Cristo.
Eu recorro a vós neste momento e imploro, com a maior confiança, o vosso poderoso auxílio para toda a Igreja militante.
Protegei especialmente, com o vosso amor verdadeiramente paternal, o Vigário de Cristo e todos os Bispos e sacerdotes, unidos à Santa Sé de Pedro.
Defendei os que trabalham pela salvação das almas, entre as angústias e tribulações desta vida;
E fazei que todos os povos da Terra se sujeitem docilmente à Igreja, que é o meio de salvação necessário para todos.
Dignai-vos também, meu querido São José, aceitar a consagração que vos faço de mim mesmo.
Eu me ofereço todo a vós, para que sejais sempre o meu Pai, o meu protetor e o meu guia no caminho da salvação.
Alcançai-me uma grande pureza de coração e um amor ardente à vida interior.
Fazei que, seguindo o vosso exemplo, todas as minhas obras sejam dirigidas para a maior glória de Deus;
Em união com o Coração Divino de Jesus, com o Coração Imaculado de Maria, e convosco.
Amém!