Nossa Senhora à Lúcia: “Jesus quer servir-se de ti, para Me fazer conhecer e amar.” Entenda!
“Fátima é a página mais bela, mais sublime, mais celeste da história de Portugal e das mais belas de toda a História da Humanidade” — assim se expressou, no memorável Congresso Mariológico, Mons. Manuel Mendes do Carmo.
Mas — observou também S. Em. o Sr. Cardial Patriarca de Lisboa, ao encerrar o Congresso Eucarístico de Campinas:
“a missão especial de Fátima é a difusão do culto ao Imaculado Coração de Maria. Estou certo que melhor se verá, que Fátima será para o culto do Coração de Maria o que Paray-le-Monial foi para o culto do Coração de Jesus. Fátima, de algum modo, é a continuação, ou melhor, a conclusão de Paray.”
E conclui:
“Reúne aqueles dois Corações que o mesmo Deus uniu na obra divina da redenção dos homens.”
Foi a consoladora revelação que se ocultou ao público até ao 252 aniversário das aparições, como parte integrante do segredo confiado aos videntes.
Assim o dispôs a Divina Providência; porque primeiro importava, que a realidade das aparições de Fátima se impusesse como verdade inconcussa. Era o trabalho árduo dos primeiros decénios.
Convencido o mundo sensato de que na verdade Nossa Senhora apareceu na Cova da Iria, chegava o momento oportuno para mais clara e completamente compreendermos os Seus desígnios.
Hoje não há dúvida: o que nos quis a Virgem Mãe acima de tudo, com as suas manifestações, naquela Cova ditosa, foi revelar ao mundo o Seu Imaculado Coração, como o meio especial reservado por Deus para esta hora aflitiva e trágica.
Quem a esta luz lê e medita as páginas incomparáveis da vida de Jacinta e do Francisco, compreende melhor, como afinal o Céu vinha encaminhando tudo para este resultado final.
Primeiramente, antes que se revele esse segredo, faz Deus dos três afortunados Pastorinhos, modelos perfeitos da verdadeira devoção ao Imaculado Coração de Maria.
Já quando na primavera de 1916, na Loca do Cabeço, lhes aparece o Anjo, fixa desde logo a atenção dos pequeninos nos Corações Santíssimos de Jesus e de Maria, mostrando-lhes como esses Divinos Corações atendem às suas súplicas inocentes.
— Não temais — diz— sou o Anjo da Paz. Orai comigo.
E ajoelhando em terra — conta a Lúcia — curvou a fronte até ao chão.
Levados por um movimento sobrenatural, imitámo-lo e repetimos as palavras que lhe ouvimos pronunciar: — “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e Vos não amam.”
Depois repetiu isto três vezes, ergue-se e disse: — “Orai assim; os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz de vossas súplicas.”
Aí está um dos elementos mais importantes na devoção ao Coração de Maria, tal qual a deseja Deus: oração de corações limpos, em espírito de expiação e reparação pela conversão dos pecadores.
Fonte: O Coração Imaculado de Maria à Luz de Fátima, Mariano Pinho.
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